Câmera registra momento em que jovens são atropeladas e mortas em faixa de pedestre por carro em alta velocidade | Brazil News Informa
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Uma testemunha relatou que o carro parecia disputar racha com outro veículo, pois foi ultrapassada pelo Honda Civic "em altíssima velocidade", segundo o boletim de ocorrência.
A testemunha ainda disse que, ao pararem em um semáforo em frente a um mercado, o Honda Civic se posicionou ao seu lado e, tão logo o sinal abriu, ele arrancou bruscamente, fazendo "barulho de pneu" e emparelhou com um carro Onix, de cor branca.
Os dois carros, então, passaram a correr em alta velocidade, parecendo disputar um racha, segundo relato da testemunha.
Minutos depois, a testemunha viu as duas vítimas caídas no chão e o Honda Civic parado nas proximidades.
Amigas inseparáveis
Momentos antes do acidente, as vítimas Isabela e Isabelli voltavam de uma adega após comemorarem que uma delas iria começar em um emprego novo na semana que vem.
As duas eram amigas inseparáveis. Elas estudaram o ensino médio juntas e... morreram juntas.
O carro ficou completamente destruído (veja na imagem acima). O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de São Caetano.
Aumento de mortes por atropelamento
A cidade de São Paulo registrou um aumento de 30% no número de mortes por atropelamento se comparado ao mesmo período em 2024. Entre janeiro e fevereiro deste ano, 53 pessoas morreram atropeladas nas avenidas da cidade.
Em 2024, foram registrados 41 casos, 12 atropelamentos com mortes a mais. É o maior número já registrado nos últimos seis anos. Pessoas com mais de 60 anos são as que mais correm perigo ao transitar pelas avenidas da capital.
No Morumbi, Zona Sul da capital, a Avenida Giovanni Gronchi registrou uma morte por atropelamento no trecho de quatro faixas para veículos.
Para o pesquisador de Engenharia de Transporte na Unicamp Luiz Vicente Figueira de Mello, os casos se repetem e podem ter explicação pela quantidade de distrações no trânsito dos dias de hoje.
"É a distração das pessoas, de não estarem atentas no que estão fazendo, na mobilidade, no deslocamento. Isso contribui significativamente no risco de acidente. O acidente não ocorre porque uma pessoa ficou desatenta e sim o número de pessoas envolvidas naquele acidente"
Fonte: Macajuba Acontece
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