Nova lei para congelar conta bancária e cartões de pessoas com dívidas é decretada pelo Governo no país vizinho | Brazil News Informa

Com a inadimplência em alta, o país vizinho reforçou o “cobro coactivo” e pode aplicar congelamento nas contas bancárias e restrição de cartões de contribuintes com pendências, seguindo etapas e notificações prévias.
Imagine acordar, abrir o app do banco e perceber que não dá para sacar, transferir nem usar o cartão. Não é boato de internet: na Colômbia, o governo decidiu apertar o cerco e levar a sério o bloqueio de serviços financeiros para quem está em atraso com obrigações fiscais.
A ideia é simples (e polêmica): se a pessoa ignora avisos e acordos, o sistema passa para a fase dura e trava a movimentação até a regularização.
O que está acontecendo na Colômbia
Enquanto o endividamento no Brasil segue chamando atenção, um país vizinho entrou em modo “tolerância menor” com pendências financeiras ligadas a tributos. Na Colômbia, a autoridade responsável pela arrecadação, a DIAN (Direção Nacional de Impostos e Alfândegas), passou a aplicar um protocolo mais rígido contra a inadimplência.
Na prática, o governo colombiano determinou que contas e cartões de contribuintes com pendências podem ser bloqueados até que o débito seja quitado. Muita gente reagiu mal, mas a justificativa oficial é que isso faz parte de uma etapa de fiscalização mais pesada, voltada a reduzir a evasão fiscal e aumentar a efetividade da cobrança.
Por que bancos e cooperativas entram nessa história
Para o bloqueio funcionar de verdade, as autoridades firmaram parcerias com bancos e cooperativas. O objetivo é fazer a engrenagem andar rápido: quando a instituição financeira recebe a notificação oficial, ela deve suspender serviços e impedir movimentações.
Esse travamento imediato tem duas metas claras: evitar movimentações indevidas e tornar o processo mais eficiente. E aqui vale reforçar um ponto importante: o bloqueio não aparece do nada. Antes, o contribuinte é avisado pela DIAN sobre as dívidas e recebe oportunidades de acordo.
O problema é que muita gente ignora essas propostas, e isso foi um dos motivos para o governo endurecer.
Congelamento nas contas bancárias: como o protocolo avança
A determinação não acontece de forma “geral” para todo mundo ao mesmo tempo. Ela segue etapas e tende a priorizar contribuintes mais antigos na lista de inadimplentes. Ou seja: quanto mais tempo a pendência está aberta e sem solução, maior a chance de o caso entrar primeiro na fila das restrições.
Outro detalhe é a velocidade do procedimento. Quando o bloqueio é ativado, saques e transferências param imediatamente. Além disso, o inadimplente perde o acesso ao saldo até quitar os débitos, o que impede qualquer movimentação financeira.
E os cartões? Sim, entram no bloqueio também
Não é só a conta bancária que pode travar. Os cartões também entram na lista de restrições, sejam físicos ou digitais, e ficam inutilizáveis enquanto as dívidas persistirem.
Na vida real, isso muda tudo: compras do dia a dia, pagamentos online, deslocamento por apps e até despesas básicas acabam ficando comprometidas.
Governo quer atacar os casos mais urgentes e com histórico mais longo de inadimplência
A lógica do governo colombiano é atacar os casos mais urgentes e com histórico mais longo de inadimplência. A DIAN estruturou as etapas de execução justamente para priorizar contribuintes que estão há mais tempo sem regularizar.
Ao mesmo tempo, prazos e condições para a regularização seguem sendo discutidos dentro desse endurecimento. Em outras palavras: existe a porta do acordo, mas, se a pessoa ignora, a porta do bloqueio abre com força.
O que dá sustentação legal e operacional a esse tipo de bloqueio
Na Colômbia, essas medidas costumam caminhar dentro do chamado cobro coactivo, que é o procedimento administrativo usado para cobrar obrigações fiscais quando o contribuinte não paga no prazo.
Além disso, o uso de medidas cautelares como embargo e congelamento de valores aparece no arcabouço tributário e em normas que tratam da cobrança e das medidas preventivas, reforçando que o bloqueio pode ocorrer de forma preventiva ou simultânea à ordem de pagamento, com limites definidos na legislação aplicável.
O que isso significa para quem tem dívidas e está na mira
Se você olhar friamente, o recado é direto: ignorar notificações e “deixar para depois” aumenta muito o risco de perder o controle do próprio dinheiro por um período.
O congelamento nas contas bancárias e a suspensão de cartões funcionam como pressão máxima para forçar a quitação ou a formalização de um acordo.
E, para quem acompanha esse tipo de movimento, vale observar que a tendência regional é de fiscalização mais digital, cooperação maior entre governo e bancos e respostas mais rápidas quando a inadimplência se prolonga.
Ainda que seja impopular, o governo aposta que o bloqueio de contas e cartões vai reduzir a evasão fiscal e acelerar a regularização de dívidas antigas.
E se essa moda pegar no Brasil? Com o avanço da inadimplência e o uso cada vez maior da tecnologia na fiscalização, não é difícil imaginar um cenário parecido por aqui, com congelamento nas contas bancárias e restrições em cartões como forma de pressionar quem acumula dívidas.
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