
O corpo de uma mulher foi encontrado dentro de uma mala em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Três crianças que estavam brincando em um terreno baldio encontraram o objeto abandonado e o abriram, no dia 4 de setembro.
Agora, o corpo, que estava somente com um short, foi identificado por análise de digitais como sendo de Jane de Araújo Lima, 46 anos. A mala também vai passar por perícia, incluindo análise datiloscópica que vai tentar descobrir quem transportou e abandonou a mala. O namorado da vítima foi preso como suspeito.
Corpo foi achado em mala
Um comerciante que fica perto do local onde a mala foi encontrada contou ao portal G1 que a bagagem estava trancada com um cadeado, mas a senha estava anotada em um papel ao lado. As crianças então resolveram abrir a mala e se assustaram com o que viram. "Tem uma que está em pânico", relatou.
O corpo tinha marcas de facadas. As pernas e braços estavam quebrados. A vítima usava só um short, com a parte de cima do torso desnuda.
As investigações são conduzidas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Praia Grande.
Quem era a vítima
Jane era do Piauí e se mudou para São Paulo há 4 anos, a convite do namorado, Atílio Ferreira da Silva, de 49 anos. Ele foi preso na terça (9) apontado como responsável pelo crime.
A mulher trabalhava como costureira e deixou duas filhas, Kerolyne e Kerolen, e um filho de uma relação anterior. "A minha mãe conheceu ele em Teresina, ele tem família aqui", conta Kerolen. O suspeito é do Maranhão.
Kerolyne lembra que Atílio sempre foi controlador com Jane. "Evitávamos contato com ele, sempre que ela ligava e estava na casa com ele, ele ficava em cima para ouvir as conversas, então ela começou a manter contato apenas no ambiente de trabalho, sempre ligava em horários de almoço".
A mãe também chegou a narrar que foi agredida pelo namorado e os dois tinham uma relação conflituosa. "A relação deles era conturbada, nossa mãe relatou algumas agressões para nós. A mala em que ela foi encontrada possivelmente é uma mala que aparece no vídeo que ela nos enviou mostrando o local onde estava morando", acrescenta Kerolyne.
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