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Por que esquecemos os sonhos ao acordar? A ciência explica | Brazil News Informa

Por que esquecemos os sonhos ao acordar? A ciência explica | Brazil News Informa


Você já acordou com a sensação de ter vivido algo intenso durante o sono, mas não consegue lembrar o que foi? Isso é mais comum do que parece e tem explicação científica.

Pesquisas recentes indicam que esquecermos os sonhos não é mero acaso, tampouco preguiça ao acordar. Existe um mecanismo cerebral que seleciona o que merece ser guardado e o que deve ser descartado.

Mesmo com o cérebro em plena atividade durante o sono, ele age para apagar os sonhos e evitar que se tornem memórias duradouras.

Como o cérebro apaga os sonhos

De acordo com a ciência, nosso cérebro conta com um grupo de neurônios chamados células MCH, que atuam no hipotálamo. Elas são ativadas justamente na fase REM, quando os sonhos são mais vívidos.

Essas células, curiosamente, não ajudam na lembrança dos sonhos. Elas atuam como um filtro natural que evita que o conteúdo onírico entre na memória de longo prazo. É como se o cérebro “limpasse” o excesso de dados.

Por não serem essenciais para a sobrevivência, os sonhos são rapidamente classificados como irrelevantes. O cérebro opta por descartá-los para que o foco se mantenha no que é real e importante.

Como treinar a mente para lembrar

Uma técnica eficaz é anotar os sonhos assim que acordar. Também funciona repetir mentalmente, antes de dormir, que deseja lembrar do que sonhar. Isso ajuda a preparar o cérebro para essa tarefa.

Quem pratica e se dedica pode ter sonhos lúcidos. Nesses casos, há consciência de estar sonhando e controle sobre a experiência. A lembrança do sonho lúcido é notoriamente mais nítida e duradoura, fruto de um cérebro mais alerta.

O motivo evolutivo de esquecer

Esquecer a maioria dos sonhos tem um sentido evolutivo crucial. Especialistas argumentam que reter sonhos confusos, ou até angustiantes, como memórias reais, poderia desorientar a mente, misturando ficção e realidade.

O cérebro atua como um "filtro seletivo". Apenas sonhos com alta carga emocional ou aqueles capturados imediatamente ao despertar são processados para a memória. Os demais são apagados gradualmente.

Isso protege nossa percepção e evita que as vivências oníricas se tornem uma fonte de confusão. É uma estratégia cerebral essencial para manter a clareza mental no dia a dia.

Fonte: Diário do Litoral 


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