Conheça os tipos de música que menos estimulam a inteligência, segundo a ciência | Brazil News Informa
A relação entre a música e o desenvolvimento cognitivo vem sendo estudada há vários anos. Algumas pesquisas apontam que a exposição precoce à música, por exemplo, está relacionada a um melhor desempenho em áreas como linguagem, matemática e habilidades espaciais.
Quando uma pessoa ouve uma música, várias áreas do cérebro são ativadas, incluindo aquelas relacionadas à linguagem, emoção, memória e atenção. A ativação constante pode fortalecer as conexões neurais e promover a plasticidade cerebral.
Além disso, estudos mostraram que a música pode facilitar a codificação e recuperação de informações. Ao associar melodias a determinados conceitos, cria-se uma rede de associações que facilita a recordação.
Contudo, o oposto disso também acorre. Uma pesquisa realizada por Virgil Griffith encontrou uma correlação entre algumas preferências músicas ao desempenho acadêmico mais baixo.
Qual tipo de música menos contribui para a inteligência?
De acordo com a pesquisa de Virgil, o reggaeton e certos estilos de hip hop são os gêneros musicais que menos contribuem para o desenvolvimento intelectual.
Isso se deve principalmente à estrutura repetitiva e às letras que são muitas vezes menos complexas, o que pode limitar a estimulação cognitiva.
Apesar da correlação, outros fatores devem ser levados em consideração. O próprio estudo de Virgil, que relaciona reggaeton e hip hop com desempenhos acadêmicos ruins, também diz que músicas animadas podem aumentar a disposição de seus ouvintes.
Batidas enérgicas e melodias cativantes podem ser uma excelente ferramenta para motivação e humor, além de aumentar a motivação e a produtividade. O que, por sua vez, pode melhorar o desempenho cognitivo.
E o tipo de música que mais contribui para a inteligência?
Um dos estudos mais conhecidos sobre música e inteligência é o “efeito Mozart”. Este termo refere-se à teoria de que ouvir música clássica pode aumentar temporariamente o QI e melhorar certas habilidades cognitivas.
O artigo, publicado na revista Nature em 1993, descobriu que os alunos que ouviram uma sonata de Mozart antes de fazer um teste de raciocínio espacial tiveram um desempenho melhor do que aqueles que não o fizeram.
Fonte: ndmais
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