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Viciada em drogas, Djidja usava fraldas antes de morrer, diz prima | Brazil News Informa

Viciada em drogas, Djidja usava fraldas antes de morrer, diz prima | Brazil News Informa

Djidja Cardoso, empresária e ex-sinhazinha do Boi Garantido de Parintins (AM), de 32 anos, estava debilitada e usava fralda antes de morrer dentro da sua residência em Manaus, na terça-feira, 28, segundo o que parentes informaram ao Fantástico, da TV Globo. A mulher fazia uso constante da droga conhecida como ketamina.

Após investigações, as autoridades prenderam Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, por tráfico de drogas. Análises das autoridades indicaram que a família possuía uma seita chamada de “Mãe, Pai, Vida” e utilizavam ketamina – substância também conhecida como cetamina. A droga é utilizada como anestésico em animais de grande porte, mas em pessoas pode causar dependência e alucinações.

De acordo com familiares, Djidja estava com as pernas inchadas e não conseguia se levantar por conta dos efeitos da droga. “A mão não deixava a família chegar perto”, declarou uma parente que não quis se identificar.

Relembre o caso

A empresária Djidja Cardoso, de 32 anos, foi encontrada morta na terça-feira, 28, na casa em que residia, no bairro Cidade Nova, em Manaus. Familiares informaram que a ex-sinhazinha, Cleusimar Cardoso, sua mãe, e Ademar Cardoso, utilizavam ketamina com outros funcionários de um salão de beleza em “rituais” de uma seita chamada de “Pai, Mãe, Vida”.

Djidja era a personagem Sinhazinha, uma das mais importantes do Boi Bumbá Garantido na festa de Parintins, no Amazonas.

Seita

Djidja e a família se tornaram dependentes do entorpecente e envolveram funcionários do salão de beleza que gerenciavam no “culto”. Conforme a “doutrina” pregada, os três seriam as representações de figuras bíblicas: Ademar Cardoso seria Jesus Cristo, Cleusimar, sua mãe, Maria de Nazaré, e a ex-sinhazinha, Maria Madalena.

O trio já era alvo das autoridades há cerca de um mês, que investigavam o tráfico de drogas. A ketamina era utilizada pelos envolvidos como um meio para atingir a plenitude espiritual. Verônica da Costa, gerente do salão de beleza, era responsável por adquirir o entorpecente, que era utilizado todos os dias pela família.

Uma ex-namorada de Ademar, de 27 anos, alega que foi aliciada a entrar na seita e hoje está em tratamento devido ao uso da droga. De acordo com a jovem, que passou por um aborto devido ao uso de ketamina, só era possível entrar na casa se utilizasse o entorpecente. O irmão de Djidja é investigado por um possível estupro de vulnerável contra ela.

A substância era encomendada de clínicas veterinárias. Seringas e frascos de ketamina foram apreendidos pelas autoridades durante buscas na residência da família.

Fonte: IstoÉ


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