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Especialistas emitem NOVO ALERTA sobre o Pix; cuidado! | Brazil News Informa

Especialistas emitem NOVO ALERTA sobre o Pix; cuidado! | Brazil News Informa

Especialistas indicam um aumento no número de golpes e fraudes relacionados ao Pix no Brasil. Esses ataques ocorrem de diversas formas.  Incluindo a instalação de vírus despercebidos pelos consumidores e o uso de engenharia social, na qual os criminosos se aproveitam da influência e persuasão para manipular pessoas e obter suas senhas de acesso.

Conforme os especialistas, esse aumento está diretamente ligado à crescente popularização do sistema de pagamentos instantâneos. Um recente levantamento realizado pela ACI WorldWide revelou que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking global de transações em tempo real.

No ano passado, o Brasil registrou um total de 29,2 bilhões de transações, o que representa 15% do número global de transações, totalizando 195 bilhões. Segundo Gustavo Monteiro, diretor-geral da AllowMe, uma plataforma de prevenção à fraude e proteção de identidades digitais, o Pix tem sido amplamente utilizado por fraudadores devido à sua natureza instantânea.

Monteiro explica que o Pix, originalmente concebido como uma facilidade para a sociedade, acabou sendo explorado pelos criminosos. Eles perceberam que cada pessoa possui um banco em seu celular, com fundos disponíveis em suas contas ou opções de crédito, e começaram a se aproveitar dessa situação. 

Nesse sentido, os especialistas destacam que a principal dificuldade está em bloquear ou reaver o dinheiro perdido devido à natureza instantânea das transações. No caso de reaver os fundos, a tarefa se torna ainda mais difícil, uma vez que os recursos são rapidamente pulverizados e divididos em diversas contas, dificultando o rastreamento pelos bancos.

Especialistas alertam que o número de fraudes aumentou significativamente durante a pandemia. De acordo com a Febraban, os ataques dobraram entre o segundo semestre de 2020 e os primeiros meses de 2021.

Em 2022, dados da Kaspersky revelam que o número de trojans bancários para dispositivos móveis atingiu o maior patamar em seis anos. Foram aproximadamente 200 mil malwares desse tipo identificados durante o período.

Quais os principais ataques direcionados a pessoas físicas

  • Criação de contas falsas para pagamentos com QR Code malicioso;
  • Criação de contas bancárias fraudulentas por dispositivos celulares hackeados;
  • Trojans que infectam os aparelhos e redirecionam os pagamentos em aplicativos bancários para a conta de um criminoso;
  • Golpes por meio de engenharia social;
  • Utilização de informações pessoais e fotos da vítima para criar contas fraudulentas;
  • Uso de contas “laranjas”, entre outros.
Recentemente, um levantamento da AllowMe revelou que pelo menos 20% de todas as contas abertas no Brasil são suspeitas de fraude. Entre os motivos que levam essas contas a serem identificadas como suspeitas, estão a possibilidade de o dispositivo ter sido hackeado, adulteração durante a captura de selfies para validação de identidade e solicitação de prova de vida, e a incompatibilidade entre as fotografias tiradas e as vinculadas a determinado CPF, por exemplo.

Procedimentos para vítimas de golpes: Boletim de ocorrência e notificação às instituições financeiras

Em situações em que o usuário identifica que foi vítima de um golpe, é essencial que ele registre um boletim de ocorrência e notifique imediatamente a instituição financeira por meio de canais oficiais de atendimento, como SAC ou Ouvidoria.
O Banco Central disponibiliza um link direto para o canal de comunicação no ambiente do Pix, nos aplicativos dos bancos. Uma vez notificado, o banco da vítima faz uso da infraestrutura do Pix para comunicar à instituição receptora da transferência, visando bloquear os recursos envolvidos. Posteriormente, ambas as instituições, tanto a do pagador quanto a do possível golpista ou fraudador, têm até sete dias para realizar uma análise mais aprofundada do caso e confirmar se realmente se trata de uma fraude.
Em caso afirmativo, a instituição de destino da operação deve devolver os recursos à instituição do pagador, que deve creditar o valor na conta do cliente devido à fraude comprovada, conforme informado pelo Banco Central em nota.

Onde o mecanismo de proteção ao Pix não se aplica

No entanto, é importante ressaltar que o mecanismo de proteção do Banco Central não se aplica em certos casos específicos. Isso inclui situações em que o usuário tenha realizado uma transferência Pix por engano, como inserir a chave incorreta, por exemplo. Além disso, a proteção não vale em transações suspeitas de fraude, onde o valor é destinado a uma conta de um terceiro.

O Banco Central destaca que as instituições financeiras que oferecem o sistema Pix aos seus clientes têm a responsabilidade de assumir a responsabilidade por fraudes resultantes de falhas em seus próprios mecanismos de gerenciamento de riscos. Incluindo a falta de implementação de medidas de gestão de risco.

Confira algumas dicas e prevenção de golpes e fraudes

Por fim, para se proteger e evitar grandes problemas, separamos algumas dicas importantes para evitar cair em golpes:
  • Fique atento ao receber e-mails, SMS e mensagens pelo WhatsApp e nunca clique em links suspeitos.
  • Desconfie de ligações de supostos funcionários do banco e entre em contato com a instituição financeira por meio de outro telefone.
  • Nunca entregue seu cartão a terceiros ou permita que o retirem em sua casa. Assim como, não forneça seus dados pessoais.
  • O banco nunca solicita a instalação de aplicativos, senhas, números de cartão ou transferências por telefone.
  • Não utilize informações pessoais como senhas e evite anotá-las em locais inseguros.
  • Realize transações comerciais do Pix dentro do ambiente seguro da loja virtual e evite transações em sites sem o cadeado de segurança.
  • Verifique a empresa beneficiária ao pagar com boleto e certifique-se de que corresponde à marca da compra.
  • Tenha cuidado ao comprar em redes sociais e verifique a autenticidade da página, número de seguidores e comentários de outros compradores.
  • Não aceite presentes inesperados e não forneça dados pessoais em links de promoções suspeitas.
  • Utilize cartões virtuais para compras online, sempre que possível.
  • Desconfie de promoções com preços muito abaixo da média e pesquise em sites confiáveis.
  • Evite usar computadores públicos ou de terceiros para efetuar compras ou fornecer dados bancários.
Fonte: Pronatec

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