Entenda a nova polêmica envolvendo o governo, a Shein e Shopee | Brazil News Informa
Como muitos já sabem, durante o ano de 2020 explodiu em todo o globo a pandemia de Covid-19. Durante esse período, foi necessário que se instalasse em todo o planeta uma medida de isolamento social. Sendo assim, com todos em casa foi necessário que encontrássemos novas maneiras de diversão e claro, novas formas de ir às compras sem ter que sair de casa.
Foi assim portanto, que plataformas de compras online estrangeiras cresceram em popularidade no Brasil. Hoje em dia, sites como Shopee e Shein são um sucesso estrondoso no nosso país, e milhões de brasileiros efetuam compras nas plataformas todos os dias. Mas, esses websites podem estar com os dias contados aqui. Entenda.
Shopee e Shein serão afetadas pelo governo?
Como mencionamos anteriormente neste texto, plataformas estrangeiras para compras tiveram um crescimento impressionante no Brasil nos últimos anos. Principalmente durante o período onde as regras de isolamento social estavam funcionando mais rigorosamente, brasileiros de todo o país se voltaram para as modalidades de compras online.
Com preços bastante atrativos e entregas diretamente na porta dos clientes, foi bastante difícil não resistir à essas plataformas. Mas, alguns consumidores fiéis da Shopee e da Shein, estão preocupados com a possibilidade do funcionamento desses sites sofrer mudanças no Brasil.
Esse tipo de temor, surge após uma declaração do ministro da Fazenda Fernando Haddad. Em um anúncio recente feito na última segunda-feira (3), Haddad afirmou que o governo federal brasileiro irá investir bilhões de reais para combater o contrabando que suspostamente é feito por meio de sites deste tipo.
Entretanto, vale notar que o ministro não afirmou com nenhum tipo de certeza que a Shopee a Shein serão os alvos principais dessas novas medidas contra o contrabando. Por enquanto, não foi divulgado quais plataformas devem ser mais afetadas mas, já temos alguma ideia do que pode acontecer.
Entenda melhor novas taxações do governo
Também em seu anúncio feito na última segunda-feira, o ministro Fernando Haddad enfatizou que irá focar principalmente no comércio de eletrônicos. De acordo com Haddad, embora o governo federal fique feliz com a comercialização destes eletrônicos pois servem como um forte estímulo para a economia brasileira, há definitivamente um problema em como este escambo está sendo feito atualmente. As lojas e sites estrangeiros, não recebem taxações para comercializar estes produtos no Brasil e assim, ocorre uma concorrência injusta com as empresas brasileiras.
O governo deve então, implementar ainda essa ano uma espécie de arcabouço fiscal. Dessa forma, essas empresas irão começar as taxações devidas para que não ocorra nenhuma injustiça se tratando do comércio local. Previamente, grandes nomes do varejo brasileiro já haviam demonstrado descontentamento com esse aspecto como Luiza Trajano das lojas Magazine Luiza.
Ainda segundo o ministro da Fazenda, com as novas taxações para os websites de compras estrangeiros, os cofres da União devem acabar arrecadando por volta de R$8 bilhões. Esta, é uma excelente notícia visto que uma das principais prioridades do atual governo é a recuperação da nossa economia.
Fonte: Pronatec
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