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Americana faz cirurgia de hérnia e acorda falando russo | Brazil News Informa

Americana faz cirurgia de hérnia e acorda falando russo | Brazil News Informa

Uma mulher de 39 anos, moradora do Texas, nos Estados Unidos, acordou de uma cirurgia de hérnia de disco falando outro idioma. Abby Fender foi diagnosticada com síndrome do sotaque estrangeiro.

A síndrome do sotaque estrangeiro geralmente é causada por alguma lesão cerebral traumática, como um acidente vascular cerebral (AVC), aneurisma ou uma condição do sistema nervoso. Também pode ser desenvolvida como consequência de distúrbios psicológicos, traumas e câncer.

De acordo com um estudo publicado na Sociedade Brasileira de Infectologia, "é um distúrbio motor da fala raro em que o paciente passa a apresentar um sotaque diferente da língua nativa. O sotaque estrangeiro pode vir acompanhado ou não de outros distúrbios da fala/linguagem, como disartria, afasia e apraxia da fala".

Segundo Abby, o primeiro sinal de que algo havia acontecido apareceu logo após o procedimento cirúrgico. "Acordei da minha cirurgia e imediatamente soube que algo estava muito errado com a minha voz, já que não conseguia falar com nenhum volume", lembrou ao site britânico Daily Mail.

"Logo, comecei a sentir o tom da minha voz ficar muito alto, e nós o chamamos de 'voz da Minnie Mouse russa', em que eu soava como um personagem de desenho animado o tempo todo", contou.

A síndrome tem intrigado neurologistas e especialistas. A explicação mais plausível para o quadro é que a condição é o resultado de danos na região central do cérebro, responsável pela fala, área também chamada de broca. Os principais sintomas são mudanças na pronúncia de palavras e dificuldade para falar sons que exijam o toque da língua atrás dos dentes superiores, como T ou D.

No caso de Abby, no entanto, não houve nenhuma lesão cerebral e ainda não se sabe a causa específica da condição. Hoje, após superar a "voz da Minnie Mouse russa", ela tem sotaque australiano.

No Instagram, a americana desabafou: "Síndrome do sotaque estrangeiro não é quem eu sou, mas algo que aprendi a aceitar. Sempre vou procurar respostas e tentar entender por que tenho esse distúrbio neurológico."

Fonte: R7

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