É proibido colocar os pés NESTA ilha brasileira: motivo espanta a todos! | Brazil News Informa
Uma ilha brasileira vem chamando a atenção por um motivo simples: é proibido colocar os pés nela. Isso porque o local é considerado um dos mais perigosos do mundo e entra na lista de ambientes onde os seres humanos não podem pisar de jeito nenhum, salvo algumas exceções especiais.
Este local de acesso proibido é a Ilha da Queimada Grande, localizada a 35 km do litoral de São Paulo, pertencente à Marinha do Brasil. Mesmo assim, os integrantes das Forças Armadas só podem entrar no local com licença especial. Além disso, só entram nesse lugar profissionais da comunidade científica como pesquisadores, ambientalistas e cientistas com autorização.
Por que o acesso é proibido na ilha?
A Ilha da Queimada Grande é considerada um dos lugares mais perigosos do mundo e tem seu acesso proibido por causa da enorme quantidade de cobras. Estamos falando da segunda ilha com maior densidade populacional de cobras no planeta. Foram contabilizadas três mil cobras em uma área de 430 mil metros quadrados. São, ao todo, 143 cobras para cada mil metros quadrados. Como parâmetro de comparação, é como se a região comportasse 1.430 cobras a cada campo de futebol.
Apenas a Ilha de Shedao, na China, onde proliferam espécies locais, ganha em densidade de cobras para a Ilha da Queimada Grande, que faz parte de uma unidade de conservação criada em 31 de janeiro de 1984. Por outro lado, a região brasileira tem fauna endêmica, como a jararaca-ilhoa e a perereca ‘Scinax peixotei’.
Conheça a história da Ilha da Queimada Grande
É do português Martim Afonso de Souza o mais antigo registro histórico da Ilha da Queimada Grande. Em 1532, o lusitano chegou à região durante uma missão colonizadora. O nome Queimada Grande foi dado pelos marinheiros que iam à ilha antes da proibição para operar o farol, que era manual. Eles acendiam grandes fogueiras para espantar serpentes e o fogo era visto do continente.
A origem da jararaca-ilhoa, principal espécie de cobra da ‘ilha de acesso proibido’, remete há 11 mil anos, depois da Era Glacial. De acordo com o Instituto Butantan, a espécie se adaptou ao isolamento com o aumento da temperatura. A falta de predadores naturais, bem como da intervenção humana, possibilitou que os animais se proliferassem em ambiente isolado, consolidando a região como um dos lugares mais inóspitos do planeta.
Esta serpente desenvolveu algumas mudanças com o passar do tempo, ficando com cauda longa e escurecida na ponta para agarrar, imitar larvas de inseto e atrair presas, respectivamente. O Instituto Butantan estuda o veneno da cobra, mas o antídoto é pouco fabricado porque as espécies vivem em área acessível apenas a pesquisadores.
Os municípios mais próximos da Ilha da Queimada Grande são Itanhaém e Peruíbe, que ficam a 35 km do litoral de São Paulo. Então, se você mora em alguma dessas cidades e tem medo de cobras, nem pense em se aproximar da ‘ilha de acesso proibido’.
Outros lugares proibidos no Brasil
1. Ilha de Alcatrazes
Antecipadamente, a localização da Ilha é em São Paulo, mais especificamente no litoral, no Arquipélago de Alcatrazes. Contudo, o ambiente é tão proibido que é protegido por uma Estação Ecológica Federal, através da administração do ICMBio, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
2. Trindade e Martim Vaz
Logo, trata-se de um arquipélago pertencente ao Oceano Atlântico, mais especificamente, em Vitória, no Espírito Santo. Atualmente, os únicos habitantes presentes no arquipélago estão localizados em Trintade, no Posto Oceanográfico da Ilha Trindade (POIT). Assim, lá existe uma guarnição militar da Marinha do Brasil.
3. Atol das Rocas
Antes de mais nada, trata-se de um agrupamento de ilhas, pertencentes ao estado do Rio Grande do Norte. O Atoal das Rocas é um dos locais mais proibidos do país, isso porque, é uma unidade de conservação de proteção integral do Brasil.
4. Base de Alcântara
Por fim, a base localizada no Maranhão, é um dos lugares mais instigantes do Brasil. O local está na zona rural de Alcântara, e conta com o Centro de Lançamento da cidade, pertencente à segunda base de lançamentos de foguetes da Força Aérea do país. Assim sendo, esse é o exato motivo da proibição.
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