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Qual exercício reduz a gordura abdominal profunda? Estudos ligados a Harvard explicam | Brazil News Informa

Qual exercício reduz a gordura abdominal profunda? Estudos ligados a Harvard explicam | Brazil News Informa


Quando o assunto é eliminar a gordura abdominal mais perigosa para a saúde, a ciência vem desmontando um mito comum: não é o treino mais longo que traz os melhores resultados. Estudos associados à Universidade de Harvard indicam que exercícios mais curtos, porém intensos, têm impacto superior na redução da chamada gordura visceral.

Diferente da gordura que fica logo abaixo da pele, a gordura visceral se acumula profundamente na cavidade abdominal, envolvendo órgãos vitais como fígado e pâncreas. Esse tipo de tecido adiposo é metabolicamente ativo e está diretamente ligado a inflamação crônica, resistência à insulina e maior risco cardiovascular.

Pesquisas analisadas por equipes ligadas ao Harvard T.H. Chan School of Public Health mostram que a intensidade do exercício é um fator decisivo quando o objetivo é reduzir esse tipo de gordura. Em comparações entre diferentes protocolos de treino, os resultados apontam vantagem consistente para métodos que elevam rapidamente a frequência cardíaca.

Menos tempo, mais impacto

O modelo que apresentou melhor desempenho foi o treinamento intervalado de alta intensidade, conhecido como HIIT. Esse formato alterna momentos curtos de esforço elevado com períodos de recuperação, o que provoca maior resposta metabólica mesmo após o fim do treino.

De acordo com análises publicadas em revistas científicas da área de obesidade, pessoas que praticaram HIIT apresentaram redução mais significativa da gordura visceral do que aquelas que realizaram apenas exercícios contínuos e moderados, como caminhadas longas ou pedaladas em ritmo constante.

Além da queima direta de gordura, o HIIT melhora a sensibilidade à insulina e aumenta o gasto energético nas horas seguintes ao exercício, o que ajuda a explicar seus efeitos mais rápidos na região abdominal.

Força também conta

Outro ponto destacado por estudos acompanhados por Harvard é a importância do treino de força. A prática regular de musculação não atua apenas na definição muscular: ela ajuda a preservar e aumentar massa magra, elevando o metabolismo basal.

Pesquisas de longo prazo indicam que adultos que mantiveram uma rotina consistente de exercícios de força apresentaram menor acúmulo de gordura abdominal ao longo dos anos, mesmo quando comparados a pessoas que faziam apenas atividades aeróbias.

Estilo de vida faz diferença

Os estudos também reforçam que exercício sozinho não resolve tudo. Sono irregular, estresse prolongado e consumo frequente de bebidas açucaradas ou álcool estão associados a maior acúmulo de gordura visceral, independentemente do peso corporal.

Dados observacionais ligados a Harvard mostram que dormir pouco de forma crônica está relacionado ao aumento da circunferência abdominal ao longo do tempo. Por isso, os melhores resultados aparecem quando o treino intenso é combinado com alimentação equilibrada, descanso adequado e regularidade.

O que a ciência sugere

Em resumo, as evidências indicam que treinos mais curtos, intensos e bem planejados, aliados ao fortalecimento muscular e a hábitos saudáveis, são mais eficazes para reduzir a gordura visceral do que longas sessões de exercício moderado.

Não se trata de fazer mais, mas de estimular melhor o corpo.


Fonte: Revista Forum 

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