10 sinais para reconhecer um mentiroso compulsivo, segundo a psicologia | Brazil News Informa

Mitomania, também chamada de pseudologia fantástica, é um transtorno psicológico caracterizado por uma compulsão patológica por mentir. Nesse quadro, a mentira não é uma ferramenta com fins estratégicos, mas um impulso constante, difícil de controlar.
O que aconteceu
Histórias contadas por um mitômano podem variar. Elas vão desde pequenos episódios aparentemente inofensivos até relatos altamente elaborados e preocupantes. Com frequência, as mentiras misturam elementos reais com situações imaginárias, o que as torna ainda mais convincentes. Curiosamente, essas narrativas costumam colocar o mentiroso como alguém que se sai bem das situações descritas.
Mitomania pode se associar a outros transtornos. Embora muitas vezes a mitomania seja motivada por sofrimento psíquico ou baixa autoestima, em casos mais graves ela pode se associar a transtornos de personalidade, como o transtorno antissocial, a psicopatia ou a sociopatia. Ainda assim, é importante reforçar: nem toda pessoa mitomaníaca age por má-fé.
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Mentiras do mitomaníaco não necessariamente têm um propósito claro. Muitas vezes, elas surgem como forma de proteção: para encobrir inseguranças, disfarçar frustrações ou criar uma realidade mais satisfatória do que a vivida. Com o agravamento do transtorno, a mentira se torna um modo automático de funcionamento; o indivíduo já não distingue verdade de invenção com clareza.
Simulações também podem ocorrer. Há casos em que a necessidade de mentir se estende ao ponto de simular sintomas físicos ou psicológicos, como surtos, dores, vômitos ou diarreia. Em situações extremas, a pessoa pode até falsificar exames médicos. Nesses casos, há a sobreposição com um quadro clínico chamado transtorno factício, em que o sujeito finge estar doente para obter atenção, piedade ou outros benefícios.
Sinais de mentiras compulsivas
- Mentir com frequência, sobre todo e qualquer assunto, mesmo sem necessidade;
- Misturar fatos com invenções fantasiosas, envolvendo família, amigos ou conhecidos;
- Colocar-se como vitorioso ou em posição favorável nas histórias que conta;
- Exagerar ou dramatizar em excesso;
- Manter firmeza ao contar suas versões, mesmo que sejam contraditórias;
- Simular doenças ou sintomas físicos/mentais com frequência;
- Falsificar documentos ou provas para sustentar suas invenções;
- Demonstrar necessidade de impressionar ou receber atenção constante;
- Não reconhecer que mente, mesmo diante de evidências;
- Não buscar ajuda espontaneamente; o tratamento costuma vir por pressão externa.
Tratamento é desafiador
Adultos raramente procuram ajuda por conta própria. Eles não costumam reconhecer que estão doentes ou causando problemas. Por outro lado, crianças e adolescentes têm mais chances de se tornarem pacientes, principalmente se enfrentam dificuldades recorrentes na escola, em casa ou com autoridades.
Fonte: Viva Bem
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