Risco: ANVISA acaba de confirmar proibição de progressiva nº1 das mulheres nos salões de beleza em 2025 | Brazil News Informa
ANVISA proíbe progressiva popular e nº1 entre as mulheres que frequentam salão após grave irregularidade sanitária
A ANVISA acaba de proibir uma das progressivas mais populares e nº1 entre as mulheres que frequentam os salões de beleza neste ano de 2025.
Trata-se da Fashion Ruby, da marca Kali Cosmetics, amplamente vendida nas principais lojas do segmento.
A decisão, publicada no Diário Oficial da União no dia 4 de abril de 2025, surpreendeu o mercado de cosméticos e acendeu um alerta importante para consumidores e profissionais da beleza.
Uma vez que a mesma foi classificada como irregular e com riscos potenciais.
Sendo assim, a partir de informações oficiais, a equipe especializada em fiscalização do TV Foco traz abaixo todos os dados da proibição e as medidas tomadas.
MAS ATENÇÃO! Antes de prosseguirmos com a matéria, é bom deixar claro que o episódio afetou somente a linha mencionada na resolução! Ou seja, as demais linhas e produtos da marca, continuam sendo comercializados normalmente e sem nenhum tipo de incidente que a desabone.
Todos os lotes:
A medida atingiu todos os lotes da progressiva, tem caráter nacional e foi formalizada por meio da Resolução nº 1.287, com base no processo nº 25351.037142/2025-30.
Além disso, a ANVISA constatou que o produto foi indevidamente notificado como regular, mesmo se tratando de um cosmético de Grau 2, o que exige registro sanitário obrigatório.
Ou seja, a empresa não apenas descumpriu o artigo 34 da Resolução RDC nº 907/2024, como também violou as regras de controle sanitário de cosméticos no Brasil.
Produtos classificados como Grau 2 possuem ingredientes que requerem maior controle, como:
- Conservantes fortes;
- Agentes alisantes (frequentemente derivados de formol).
Além disso, pode conter substâncias que causam:
- Irritações cutâneas;
- Reações alérgicas severas;
- Problemas respiratórios;
- Queimaduras químicas.
Importância da empresa e declarações:
Até o momento, não há registros públicos de declarações oficiais por parte da empresa D Florence Indústria e Comércio de Cosméticos, fabricante da progressiva Fashion Ruby da marca Kali Cosmetics, sobre a proibição imposta pela ANVISA.
No entanto, o espaço segue em aberto.
Vale destacar que a D’ Florence Indústria e Comércio de Cosméticos é famosa por produzir e comercializar uma vasta gama de produtos de beleza e higiene pessoal, com foco no mercado premium.
Além disso, ela é famosa por unir o clássico com o moderno, oferecendo produtos de alta qualidade e fragrâncias que agradam os sentidos.
A D’ Florence também é conhecida por “banho de luxos” para o corpo, com produtos como:
- Sabonetes de luxo;
- Loções hidratantes;
- Sais de banho;
- Perfumes
- E muito mais.
Declarações no Reclame AQUI:
No entanto, após uma reclamação de um cliente no Reclame Aqui, alegando ter sido notificado pela ANVISA ao comprar o produto, a empresa, por meio do nome da Kali Cosmetics se manifestou da seguinte forma:
“Olá!
Lamentamos pelo transtorno e reforçamos que, ao tomarmos ciência da notificação emitida pela Anvisa sobre o produto em questão, adotamos imediatamente todas as medidas necessárias para garantir a segurança e o bem-estar de nossos clientes.
Todos os consumidores que adquiriram o item estão sendo prontamente atendidos por nossa equipe de suporte, por meio da plataforma onde o produto foi adquirido. Os reembolsos devidos estão sendo realizados de forma integral e com agilidade.
Reforçamos nosso compromisso com a transparência, o respeito e a responsabilidade em todas as etapas da experiência de compra. Permanecemos à disposição para qualquer dúvida ou necessidade adicional.
Quais são os outros riscos que envolvem progressivas sem registro?
Conforme mencionado acima, ao circular sem controle, o produto coloca em risco direto a saúde do consumidor.
Escovas progressivas de Grau 2 exigem testes laboratoriais para comprovar segurança e eficácia, especialmente por atuarem na estrutura capilar de forma permanente ou semi-permanente.
Sem essa certificação, qualquer uso representa uma ameaça à integridade física dos usuários, especialmente quando aplicado em ambientes como salões de beleza, onde a exposição a vapores pode ser elevada.
Conclusão:
Em suma, a decisão da ANVISA joga luz sobre a fragilidade na fiscalização de cosméticos sem registro e reforça a necessidade de rigor técnico.
Consumidores devem desconfiar de produtos populares que não apresentem dados oficiais de segurança.
Por fim, a busca pela beleza não pode ignorar riscos químicos e sanitários sérios. Com a medida ativa, a Agência reafirma seu compromisso com a saúde pública e a prevenção de danos.
Fonte: Tv Foco
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