Publicidade

Ana Beatriz: mãe confessa detalhes do crime à polícia e diz que sufocou bebê com almofada | Brazil News Informa

Ana Beatriz: mãe confessa detalhes do crime à polícia e diz que sufocou bebê com almofada | Brazil News Informa


Eduarda de Oliveira, de 22 anos, confessou à polícia que asfixiou Ana Beatriz, sua filha de apenas 15 dias, com uma almofada, enrolou o corpo em sacos plásticos e escondeu em um armário com materiais de limpeza. O depoimento da mulher, que continua presa, foi gravado em um vídeo na última terça-feira (15). As informações são do g1. 

Eduarda de Oliveira, de 22 anos, confessou à polícia que asfixiou Ana Beatriz, sua filha de apenas 15 dias, com uma almofada, enrolou o corpo em sacos plásticos e escondeu em um armário com materiais de limpeza. O depoimento da mulher, que continua presa, foi gravado em um vídeo na última terça-feira (15). As informações são do g1. 

— Ela ficou chorando um pouquinho. Levei ela para o sofá e sufoquei com a almofada da sala. Eu botei ela no sofá e peguei a almofada e botei [no rosto da filha]. No sofá da sala. Foi a almofada e o lençol — disse Eduarda durante o depoimento. 

A TV Gazeta teve acesso ao vídeo do depoimento, de cerca de 18 minutos, na Delegacia Regional de Novo Lino. Antes da declaração, Eduarda havia contado outra versão sobre o que teria acontecido com a filha. Segundo ela, Ana Beatriz teria se engasgado durante a amamentação.

Ana Beatriz: polícia apura se mãe teve ajuda para esconder corpo de bebê encontrada morta

Durante o depoimento, Eduarda também contou que chegou a amamentar a filha antes de cometer o crime e então deu detalhes de como escondeu o corpo. 

— Depois, eu peguei um saco grande que tinha comprado as coisas do enxoval e coloquei ela — fala. 

Em seguida, em outro trecho do vídeo, ela relata que sentiu arrependimento de ter matado a filha:

— Eu não consegui dormir, fiquei perambulando na casa, fui para a porta, voltei e fui no armário, achando que ela poderia estar viva, mas ela não estava. Eu deixei ela lá. Ela ficou lá desde quando coloquei, não mexi mais. 

Eduarda também contou que não teve ajuda de ninguém para cometer o crime. Segundo ela, o marido estava a trabalho em São Paulo e só soube o que aconteceu quando ela confessou tudo para o advogado:

— Ele estava em São Paulo, ele não sabia de nada. Eu contei quando o advogado ficou dizendo pra que eu falasse a verdade. 

Durante audiência de custódia nesta quarta-feira (16), a Justiça determinou que Eduarda continuasse presa preventivamente. Ela vai precisar passar por um tratamento psiquiátrico enquanto estiver detida.

Versões diferentes 

Segundo o delegado Igor Diego, a primeira versão apresentada pela mãe foi de morte acidental. Ela contou que a menina teria se engasgado enquanto era amamentada de madrugada e sufocou. A mãe disse que tentou reanimá-la, mas não conseguiu.

Após ser confrontada pela polícia, ela deu uma segunda versão, afirmando que asfixiou a criança. A mãe contou que estava há duas noites sem dormir porque a bebê chorava muito e também por causa do barulho de um bar em frente à casa da família. Diante da situação, ela teria sufocado a menina com um travesseiro.

Mãe relatou suposto desaparecimento da bebê

Na sexta-feira (11), a mãe procurou a polícia para dizer que a filha tinha sido arrancada de seus braços por quatro criminosos em um carro preto no meio da BR-101. A partir desse momento, buscas pela menina iniciaram até o interior de Pernambuco.

Um homem chegou a ser preso suspeito de participação no sequestro em Vitória de Santo Antão (PE), mas foi liberado. Ao ser confrontada pelos policiais, ela mudou a versão da história, afirmou que homens armados teriam invadido a casa dela, a estuprado e levado a bebê.

De acordo com a polícia, foram cinco versões sobre o desaparecimento da filha, todas descartadas pela Polícia Civil. Uma operação foi montada na segunda-feira (14) para encontrar a bebê Ana Beatriz em Novo Lino. A criança foi procurada em cisternas e até em latas de lixos, mas não foi encontrada.

Somente depois de admitir ao advogado onde escondeu o corpo é que o crime foi descoberto. A Polícia Civil foi acionada pelo pai da criança e pelo advogado, porém a porta da casa estava trancada, sendo necessário invadir a casa pela janela para localizar o corpo.

Fonte: NSC


Postar um comentário

0 Comentários