10 países com as maiores cargas horárias de trabalho do mundo | Brazil News Informa
Como você se sente em relação à jornada de trabalho? Provavelmente, você trabalha cerca de 8 horas por dia ou segue uma escala como 12×36, sem ultrapassar às 40 horas semanais, certo? Parece muito? E se te dissermos que, comparado a outros países, essa carga horária pode ser considerada um privilégio?
Embora muitos brasileiros reclamem que trabalham bastante, o que é uma realidade, é fato que a carga horária no Brasil é menor em relação a diversos outros países. Em alguns lugares, trabalhar 8 horas por dia e 40 horas por semana seria visto como um sonho.
Para ilustrar como a jornada de trabalho no Brasil mesmo pesada ainda não é uma das maiores, vamos te mostrar os países com as maiores cargas horárias do mundo, com base nos dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) de 2024.
10º. Jordânia
Média de horas trabalhadas: 9,4 horas por dia / 47 horas por semana
Na Jordânia, o governo adota políticas rigorosas para garantir que a população local tenha prioridade no mercado de trabalho. O país até mantém uma lista de profissões proibidas para trabalhadores estrangeiros, visando proteger os empregos dos cidadãos jordanianos.
9º. Mongólia
Média de horas trabalhadas: 9,46 horas por dia / 47,3 horas por semana
A Mongólia é um dos países com a maior carga horária de trabalho no mundo. No entanto, o país enfrenta desafios com a baixa produtividade e uma taxa de participação no mercado de trabalho de apenas 60%. Em 2021, apenas metade da população em idade ativa estava empregada.
8º. Líbano
Média de horas trabalhadas: 9,52 horas por dia / 47,6 horas por semana
O Líbano sofre com uma alta taxa de desemprego, que alcançou 29,6% em 2022. Além disso, 60% da força de trabalho do país está no setor informal, o que resulta em condições de trabalho mais precárias e maior instabilidade.
7º. Mauritânia
Média de horas trabalhadas: 9,52 horas por dia / 47,6 horas por semana
Apesar de a carga horária legal ser de 40 horas por semana, muitos trabalhadores na Mauritânia enfrentam jornadas extremamente longas, com algumas pessoas chegando a trabalhar até 56 horas semanais.
6º. Libéria
Média de horas trabalhadas: 9,54 horas por dia / 47,7 horas por semana
A Libéria, além de ter uma das maiores cargas horárias do mundo, enfrenta altos níveis de desemprego, especialmente entre os jovens, mesmo com esforços da ONU e da União Europeia para fortalecer o mercado de trabalho local.
5º. Qatar
Média de horas trabalhadas: 9,6 horas por dia / 48 horas por semana
O Qatar tem enfrentado críticas por suas condições de trabalho, especialmente durante a preparação para a Copa do Mundo de 2022, com alegações de trabalho forçado. Em 2017, o país implementou uma lei para limitar a jornada a 10 horas diárias, com pausas e folgas remuneradas.
4º. Congo
Média de horas trabalhadas: 9,72 horas por dia / 48,6 horas por semana
No Congo, a jornada de trabalho legal é de 45 horas semanais, mas não há uma regulamentação clara sobre o limite de horas extras. Como resultado, muitos trabalhadores acabam ultrapassando esse limite sem compensações adequadas.
3º Lesoto
Média de horas trabalhadas: 10,08 horas por dia / 50,4 horas por semana
Em Lesoto, a semana de trabalho padrão é de 45 horas, mas muitos trabalhadores fazem horas extras para aumentar a renda. O país limita as horas extras a 11 horas por semana, com pagamento adicional de 25% sobre o salário base.
2º Emirados Árabes Unidos
Média de horas trabalhadas: 10,18 horas por dia / 50,9 horas por semana
Com uma economia em rápida expansão, os Emirados Árabes têm um mercado de trabalho aquecido, impulsionado pela demanda por bens imobiliários, tecnologia e inteligência artificial. Embora as horas trabalhadas sejam longas, a remuneração para profissionais qualificados é bastante atrativa.
1º. Butão
Média de horas trabalhadas: 10,88 horas por dia / 54,4 horas por semana
O Butão lidera o ranking de carga horária de trabalho no mundo. O país enfrenta desafios significativos, como a alta taxa de desemprego entre jovens e um crescimento econômico modesto de 1,7% ao longo dos últimos cinco anos.
Fonte: Jornal Contábil
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