Pagam bem, mas falta GENTE: conheça profissões com salários ALTOS, mas que têm POUCOS profissionais | Brazil News Informa
O mercado de trabalho brasileiro está passando por uma transformação. Mesmo com a redução do desemprego, muitas empresas estão enfrentando dificuldades para preencher vagas em setores que oferecem salários competitivos.
Ao mesmo tempo em que o desemprego cai, profissionais com as habilidades adequadas são cada vez mais valorizados, principalmente em setores que demandam maior especialização técnica.
Esse cenário traz oportunidades para aqueles que buscam se destacar no mercado e estão dispostos a investir em qualificação.
Qual a taxa de desemprego no Brasil?
Atualmente, o Brasil apresenta uma taxa de desemprego de 7,1%, conforme dados do IBGE referentes ao trimestre finalizado em maio de 2024.
Embora a queda no desemprego seja um dado positivo da recuperação econômica, as empresas ainda encontram dificuldades para contratar trabalhadores qualificados em várias áreas.
Isso ocorre principalmente em setores que exigem habilidades técnicas específicas, como tecnologia, construção civil e serviços especializados.
Essa discrepância entre a demanda das empresas e a disponibilidade de mão de obra qualificada afeta diretamente a remuneração oferecida em determinadas profissões.
Com a escassez de profissionais capacitados, os salários aumentam como forma de atrair candidatos, mas muitas vagas permanecem abertas por falta de pessoas preparadas para ocupá-las.
Profissões que, tradicionalmente, não exigiam altos níveis de especialização estão se tornando mais desafiadoras em termos de contratação, levando a um aumento nos ganhos de quem possui as qualificações necessárias.
Quais profissões estão com falta de mão de obra?
Diversas áreas estão enfrentando dificuldades para preencher vagas, mesmo oferecendo salários atrativos. Confira as 20 profissões mais afetadas pela falta de mão de obra qualificada:
- Helpdesk: Resolvem problemas técnicos de TI. Média salarial: R$ 2.500.
Agente de vendas de serviços: Vende serviços para empresas e consumidores. Média salarial: R$ 3.000.
- Caldeireiro de chapas de ferro e aço: Trabalha na fabricação e montagem de estruturas metálicas. Média salarial: R$ 3.800.
- Montador de estruturas metálicas: Monta estruturas para obras de construção civil e indústrias. Média salarial: R$ 3.500.
- Auxiliar de farmácia de manipulação: Atua na preparação de medicamentos personalizados. Média salarial: R$ 2.200.
- Auxiliar de garçom: Auxilia na organização e atendimento em restaurantes. Média salarial: R$ 1.800.
- Auxiliar de serviços jurídicos: Presta suporte a advogados em escritórios e departamentos jurídicos. Média salarial: R$ 2.400.
- Auxiliar de logística: Organiza o fluxo de mercadorias em armazéns e empresas. Média salarial: R$ 2.000.
- Auxiliar de contabilidade: Ajuda na organização de documentos e lançamentos contábeis. Média salarial: R$ 2.300.
- Técnico em informática: Faz manutenção de sistemas e equipamentos de TI. Média salarial: R$ 2.700.
- Enfermeiro auxiliar: Auxilia em cuidados médicos e procedimentos básicos de saúde. Média salarial: R$ 2.500.
- Operador de telemarketing: Atende e realiza chamadas para clientes. Média salarial: R$ 1.500.
- Recepcionista: Realiza atendimento ao público em empresas e estabelecimentos comerciais. Média salarial: R$ 1.800.
- Vendedor externo: Vende produtos ou serviços fora da empresa, visitando clientes. Média salarial: R$ 3.200.
- Operador de caixa: Atua no atendimento ao cliente e processamento de pagamentos. Média salarial: R$ 1.600.
- Atendente de farmácia: Atende clientes em farmácias e realiza vendas de medicamentos. Média salarial: R$ 2.000.
- Assistente administrativo: Organiza rotinas de escritório e suporte a gerências. Média salarial: R$ 2.400.
- Motociclista entregador: Realiza entregas rápidas de mercadorias e documentos. Média salarial: R$ 2.100.
- Zelador: Cuida da manutenção e limpeza de edifícios e condomínios. Média salarial: R$ 2.000.
- Auxiliar de limpeza: Responsável pela higienização de ambientes comerciais e residenciais. Média salarial: R$ 1.500.
Essas profissões estão em alta demanda no mercado e a falta de qualificação adequada tem gerado uma valorização dos profissionais que possuem as habilidades necessárias.
Como resultado, os salários tendem a crescer à medida que as empresas disputam trabalhadores capacitados.
Qual a tendência das profissões no futuro?
O mercado de trabalho está em constante evolução e as profissões que estão em alta demanda hoje podem não ser as mesmas no futuro.
As áreas de tecnologia, saúde e logística, por exemplo, devem ganhar ainda mais destaque nos próximos anos, especialmente com o avanço da digitalização e a crescente demanda por soluções inovadoras em diversos setores.
Profissões ligadas à tecnologia, como desenvolvedores de software, engenheiros de dados e especialistas em cibersegurança, continuarão a se destacar, com altos salários e grande oferta de vagas.
O crescimento da automação e da inteligência artificial também vai aumentar a procura por profissionais qualificados em tecnologias emergentes.
As áreas de saúde, especialmente ligadas ao envelhecimento da população, como enfermagem e cuidados geriátricos, também tendem a crescer significativamente.
Outro setor com grande potencial de crescimento é o de energias renováveis, impulsionado pela demanda global por soluções sustentáveis.
Profissionais especializados em engenharia ambiental, gestão de recursos naturais e energias limpas serão altamente requisitados.
Assim, investir em qualificação em áreas emergentes e de alta demanda pode garantir sucesso e estabilidade profissional no futuro.
Com isso, quem estiver atento às oportunidades e investir no desenvolvimento de suas habilidades estará melhor posicionado para aproveitar as vagas que surgirão nos próximos anos.
Fonte: Pronatec
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