Novo GOLPE envolve motoboy que tira FOTO das vítimas: veja como se proteger | Brazil News Informa
Um novo golpe está chamando a atenção dos brasileiros: os motoboys tiram foto das vítimas para realizar o esquema.
Nos últimos tempos, São Paulo tem enfrentado um aumento significativo no número de golpes sofisticados e criativos, voltados principalmente para os idosos e aposentados.
Um dos mais recentes envolve a atuação de motoboys, que se aproveitam da confiança das pessoas para aplicar fraudes diretamente na porta de suas casas.
Esses criminosos se passam por entregadores de presentes ou encomendas, abordando suas vítimas de maneira aparentemente inocente, mas com intenções maliciosas.
Como funciona o novo golpe dos motoboys?
O modus operandi desse novo golpe é baseado na confiança e na surpresa. O motoboy se aproxima da vítima, geralmente um idoso ou aposentado, diretamente na porta de sua casa, alegando ter uma entrega.
Ele afirma que o pacote, muitas vezes descrito como um presente ou uma surpresa, precisa ser recebido pessoalmente pela pessoa.
Para tornar a abordagem mais convincente, o motoboy utiliza caixas bem embaladas e um discurso amigável, o que faz com que a vítima, sem desconfiar de nada, aceite a encomenda.
No entanto, há uma condição para a entrega: o motoboy informa à vítima que, por questões de segurança, é necessário tirar uma foto dela segurando o pacote. Ele justifica essa ação como uma forma de comprovar a entrega para a empresa ou o remetente do presente.
O que a vítima não sabe é que, ao aceitar essa condição, ela está, na verdade, fornecendo uma confirmação facial, uma espécie de biometria.
Os criminosos utilizam essa foto para acessar e movimentar a conta bancária da vítima, aproveitando o crescente uso de biometria facial nos sistemas bancários.
Esse golpe é altamente eficaz porque, na maioria dos casos, as vítimas só percebem que foram enganadas dias depois, quando detectam movimentações financeiras irregulares em suas contas.
Como o alvo principal desse esquema são pessoas mais velhas, muitas vezes menos familiarizadas com as tecnologias de segurança digital, os criminosos encontram pouca resistência.
O golpe, ao explorar a confiança e a boa fé da vítima, mostra como a tecnologia, quando mal utilizada, pode ser uma ferramenta poderosa nas mãos de criminosos.
Como se proteger desse golpe?
A primeira e mais importante forma de se proteger desse golpe é adotar uma postura de desconfiança saudável em relação a entregas inesperadas.
Caso um motoboy apareça na porta de casa com um pacote que não foi solicitado ou aguardado, é essencial que a pessoa questione a origem da entrega.
Não é recomendável aceitar encomendas que não estejam devidamente identificadas com o nome do remetente e que não tenham sido previamente comunicadas.
Caso a pessoa receba uma mensagem ou ligação informando sobre uma entrega inesperada, o ideal é tentar verificar a autenticidade diretamente com a suposta empresa ou o remetente antes de abrir a porta para o entregador.
Outra medida fundamental de proteção é jamais aceitar tirar fotos ou fornecer qualquer tipo de dado pessoal durante uma entrega.
Se o motoboy alegar que precisa de uma foto para comprovar a entrega, recuse educadamente e, se necessário, entre em contato diretamente com a empresa de entregas para esclarecer a situação. Nenhuma entrega legítima exige confirmação facial para ser finalizada.
A biometria facial é uma ferramenta de segurança poderosa quando usada corretamente, mas, nas mãos de golpistas, pode ser uma brecha perigosa.
Além disso, é importante informar familiares, amigos e vizinhos sobre a existência desse golpe. Idosos e aposentados, por serem os alvos principais, devem ser orientados a redobrar a atenção e a sempre consultar alguém de confiança caso recebam uma encomenda inesperada.
Por fim, é sempre recomendável monitorar regularmente as contas bancárias e verificar todas as movimentações financeiras.
Caso alguma transação suspeita seja identificada, é fundamental entrar em contato imediatamente com o banco para bloquear o acesso e reverter eventuais prejuízos.
Fonte: Pronatec
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