Comer estes alimentos pode elevar o risco de AVC e demência, diz estudo | Brazil News Informa
Um estudo realizado por pesquisadores do Massachusetts General Hospital destaca os riscos à saúde associados aos alimentos ultraprocessados, ligando seu consumo a um aumento do risco de derrames e declínio cognitivo. Os dados revelam que pessoas que consomem esses alimentos têm 9% mais chances de sofrer um derrame e 16% mais propensão a enfrentar problemas cognitivos, que podem preceder a demência.
Alimentos ultraprocessados são aqueles que passam por múltiplos processos industriais e contêm uma longa lista de ingredientes, incluindo aditivos como corantes, conservantes, aromatizantes e emulsificantes. Geralmente, esses produtos são ricos em açúcar, gorduras e sal, mas baixos em proteínas e fibras. Exemplos comuns incluem salgadinhos, refrigerantes, carnes processadas e sorvetes.
Como esses alimentos afetam a saúde cerebral?
O estudo analisou registros médicos e diários alimentares de 30 mil pessoas com mais de 45 anos, revelando uma ligação entre o alto consumo de alimentos ultraprocessados e a incidência de acidentes vasculares cerebrais e demência.
Essas condições estão diretamente relacionadas ao envelhecimento do cérebro e à perda de funções mentais essenciais, como memória e raciocínio. Além dos problemas cerebrais, o consumo desses alimentos também tem sido vinculado a diversas outras questões de saúde, como obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardíacas e até alguns tipos de câncer.
O que comer para evitar demência?
Segundo o Dr. W. Taylor Kimberly, líder da pesquisa, manter uma dieta saudável é fundamental para preservar a saúde cerebral na maturidade. “Nossos resultados ressaltam a importância do nível de processamento dos alimentos no risco de problemas cerebrais. Mais estudos são necessários para confirmar essas descobertas e identificar quais fatores têm maior impacto”, afirma o pesquisador.
Portanto, adotar uma dieta equilibrada rica em alimentos naturais, praticar atividades físicas regularmente e estimular a saúde mental com desafios cognitivos, como aprender algo novo, pode contribuir para a melhoria da saúde cerebral.
Fonte: MeioNews
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