CE: menina de 11 anos é abusada pelo companheiro da avó, engravida e dá à luz | Brazil News Informa
A Polícia Civil do Ceará investiga o caso de uma menina de 11 anos que foi abusada pelo companheiro da própria avó, engravidou e deu à luz no dia 13 de setembro na cidade de Santa Quitéria – cidade localizada a cerca de 220 quilômetros de distância da capital cearense. As informações foram divulgadas pelo “G1” e confirmadas pelo site IstoÉ.
De acordo com as autoridades, as investigações estão a cargo da Delegacia Municipal de Santa Quitéria, que realiza diligências e oitivas. “Mais detalhes serão repassados em momento oportuno para não comprometer os trabalhos policiais”, afirmou a SSPDS (Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará).
Ao “G1”, a mãe da vítima declarou que começou a desconfiar da gravidez ao perceber mudanças no corpo da garota e que a filha não estava utilizando mais absorventes. Posteriormente, um teste revelou a gestação da menina. “Ela ficou nervosa, apavorada. Disse que não tinha feito nada, não tinha ficado com ninguém”, contou a mulher.
Ao levar a jovem para realizar um exame de ultrassom, o médico confirmou a gestação e falou que as autoridades poderiam ser acionadas. “Ele viu que ela já tinha sido abusada e já estava grávida de sete meses”, afirmou a mãe. A família optou por criar a bebê.
De acordo com a mulher, a garota ficou sempre calada e não apresentou outros comportamentos que indicariam um abuso. A jovem revelou os estupros a dois psicólogos do Cras (Centro de Referência de Assistência Social) de Santa Quitéria e para a delegada que acompanha o caso antes de contar para a família.
Segundo a mãe, a vítima não falou se os abusos ocorreram mais de uma vez e relatou ter sido ameaçada pelo suspeito para não denunciá-lo. A família afirmou que o sujeito não foi mais visto por eles e que a avó da jovem se afastou dela por não acreditar nos abusos, chegando a chamar a garota de “mentirosa”.
O suspeito estava junto da avó da menina há cerca de 12 anos e chegou a vê-la nascer, de acordo com a mãe.
A comunidade em que a vítima mora fez uma campanha para arrecadar itens para ajudar as crianças. A genitora da vítima, que tem outros cinco filhos, entendeu que a filha e a bebê não tinham culpa dos abusos e, por isso, aceitou que a gestação continuasse.
Fonte: IstoÉ
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