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Confirmado por Haddad: Novo decreto do Banco Central atinge em cheio as poupanças e abala Caixa, Itaú e + | Brazil News Informa

Confirmado por Haddad: Novo decreto do Banco Central atinge em cheio as poupanças e abala Caixa, Itaú e + | Brazil News Informa

Ministro confirma novo decreto do Banco Central que afetará diretamente a poupança
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), confirmou recentemente o novo decreto do Banco Central relacionado a taxa Selic que afetará diretamente os rendimentos das poupanças.

O ajuste atingirá em cheio instituições financeiras como a Caixa Econômica Federal e o Itaú, e, especialmente, clientes que utilizam a poupança para render seu dinheiro.

Durante uma entrevista coletiva, o ministro trouxe a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), com uma decisão que trará grandes mudanças.

Haddad minimizou eventuais tensões entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o Banco Central, revelando que foi decidido reduzir o ritmo de queda da taxa básica de juros, a Selic.

Agora, a taxa passou de 0,5 ponto percentual para 0,25 ponto percentual. Essa decisão, tomada por uma margem estreita de 5 votos a 4, mantém a taxa de juros em 10,5% ao ano. Este ajuste interrompeu uma sequência de seis reduções consecutivas de 0,5 ponto percentual.

Haddad destacou que o conteúdo da ata trouxe clareza e dissipou temores do mercado sobre possíveis divisões internas no Copom, segundo o portal infomoney.

“A ata foi muito técnica, muito adequada e está em linha com o que eu esperava. Mostrou que ambos os posicionamentos [corte de 0,5 p.p. ou de 0,25 p.p.] eram pertinentes e defensáveis,” afirmou o ministro.

Impacto da mudança

O novo decreto traz implicações significativas para os rendimentos das poupanças. Com a Selic acima de 8,5%, a poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), que apesar de ter aumentado recentemente, ainda resulta em um retorno de 7,71% ao ano.

Em contraste, outras aplicações como Tesouro Selic e CDBs têm apresentado rendimentos superiores, variando de 8,32% a 9,57% ao ano. Isso coloca as poupanças em desvantagem, especialmente para investidores que buscam maior rentabilidade.

Ele reafirmou que, apesar das dificuldades herdadas do governo anterior, a inflação está sob controle e dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Haddad também criticou a gestão inflacionária do governo de Jair Bolsonaro, apontando a desoneração dos combustíveis como um artifício para reduzir artificialmente a inflação.

“Agora, a inflação está menor que a do ano passado, indicando uma melhora na condução econômica”, comentou Haddad.

Como a Selic afeta a Poupança?

A rentabilidade da poupança está atrelada à Selic da seguinte maneira:

Quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR). Este cenário resulta em um rendimento anual de aproximadamente 6,17% + TR.
Quando a Selic está em 8,5% ao ano ou abaixo, a poupança rende 70% da Selic mais a TR. Por exemplo, com a Selic a 10,5%, a poupança renderia 70% de 10,5% ao ano, ou seja, 7,35% ao ano, mais a TR.
Com a decisão recente do Copom de reduzir o ritmo de queda da Selic de 0,5 ponto percentual para 0,25 ponto percentual, a Selic foi mantida em 10,5% ao ano.

Se a taxa continuasse a cair rapidamente, eventualmente poderia ficar abaixo de 8,5%, o que mudaria a fórmula de cálculo do rendimento da poupança para 70% da Selic mais a TR. Nesse cenário, o rendimento da poupança seria menor do que quando a Selic está acima de 8,5%.

Fonte: Tv Foco 


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