Susana Vieira revela que tem doença incurável: "Não adianta" | Brazil News Informa

Susana Vieira revela que tem doença incurável: "Não adianta" | Brazil News Informa

Entrevistada pelo Fantástico, a atriz Susana Vieira, 81, revelou que tem uma doença incurável, mas que "está em paz" com o diagnóstico. A artista tem Leucemia Linfocítica Crônica.

"Não tem cura e não adianta fazer transplante de medula. E eu tenho outra doença de sangue, que chama anemia hemolítica autoimune. É óbvio que com a medida que você vai ficando com mais idade, você fica preocupada. Então essa doença, parece que foi Deus, me deixou em paz. Eu estou em paz. Estão em remissão", contou.

No dia 9 de maio, Susana reuniu amigos para o lançamento de sua biografia "Senhora do Meu Destino, A Biografia", da Globo Livros. Além da saúde, ela fala na obra sobre outras coisas, como o fato de ter aprendido a tomar banho frio desde que descobriu na internet que esse seria um truque para ficar mais jovem.

"Tomar banho gelado, dormir muito, andar uma hora... Têm mais duas coisinhas que não me lembro. Não tem nada de sexo, não", brincou a dona de contrato vitalício com a Globo. "Graças a Deus, sou amada por 133 milhões de pessoas, e a própria emissora sabe quem é quem na televisão", afirmou na ocasião.

O que é Leucemia Linfocítica Crônica?

A Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) é uma doença que difere dos outros tipos de leucemia, pois em alguns casos não requer tratamento. Na LLC, os linfócitos se desenvolvem de forma descontrolada devido a um erro genético, interrompendo suas funções normais. Essa condição é considerada crônica porque os linfócitos B anormais se multiplicam desordenadamente, mas não impedem a produção das células saudáveis na medula óssea.

Causas

As causas da LLC ainda não são conhecidas, e a doença não parece ter ligação hereditária. Acredita-se que ela se inicia quando os linfócitos B continuam a se dividir sem restrição após terem reagido a um antígeno, mas o motivo ainda é desconhecido pela ciência.

Sintomas

Em geral, os pacientes com LLC não apresentam sintomas, e a doença pode ser descoberta por acaso durante exames de rotina que contam os linfócitos B. Quando os sintomas surgem, eles podem incluir:

• Fadiga frequente,
• fraqueza generalizada,
• sensação de saciedade constante,
• aumento dos linfonodos,
• perda de peso inexplicada,
• febre constante,
• anemia,
• sangramentos nasais ou gengivais,
• infecções recorrentes,
• dor nos ossos,
• irritabilidade,
• mal-estar
• sudorese noturna.

Existe tratamento?

Embora a cura seja rara para pacientes com LLC, existem tratamentos que podem melhorar a qualidade de vida e permitir que eles vivam por muitos anos. O tratamento depende do estágio da doença e pode envolver quimioterapia, imunoterapia ou transplante de medula óssea.

Em caso de suspeita, qual médico devo procurar?

No caso de suspeita de LLC, o paciente deve procurar um clínico geral ou hematologista para fazer o diagnóstico.

O que é Anemia Hemolítica Autoimune?

A Anemia Hemolítica Autoimune (AHAI) é uma doença em que os próprios anticorpos do organismo destroem os glóbulos vermelhos. Existem três tipos de AHAI: quente, fria e mista. Na AHAI quente, os autoanticorpos reagem mais intensamente à temperatura corporal. Na AHAI fria, a destruição dos glóbulos vermelhos ocorre em temperaturas mais baixas. Na AHAI mista, ambos os tipos de autoanticorpos estão presentes.

Causas

As causas da AHAI nem sempre são identificadas, mas podem estar relacionadas a outras doenças autoimunes, como câncer, lúpus, artrite reumatoide, reações a medicamentos e antibióticos, ou infecções causadas por vírus ou bactérias.

Sintomas

Os sintomas da AHAI incluem dificuldade para respirar, palpitações, fadiga, dor de cabeça, palidez e icterícia.

Tratamento

O tratamento da AHAI tem como objetivo reduzir a destruição dos glóbulos vermelhos e melhorar os sintomas. Para a AHAI quente, são utilizados glicocorticoides, esplenectomia ou imunossupressores. Para a AHAI fria, é recomendada proteção contra o frio, como manter-se aquecido e proteger as extremidades.

Fonte: FolhaPress e Rededor