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Compras internacionais ACABARAM? Governo ACABA de aprovar taxação de 20% para consumidores | Brazil News Informa

Compras internacionais ACABARAM? Governo ACABA de aprovar taxação de 20% para consumidores | Brazil News Informa

A recente aprovação de uma nova taxação para compras internacionais pela Câmara dos Deputados tem gerado grande repercussão.

Essa medida, que afetará diretamente consumidores que costumam comprar em sites estrangeiros como Shein e Shopee, visa ajustar a tributação sobre importações de baixo valor, que anteriormente eram isentas de impostos.

A mudança surge como parte de um esforço maior do governo para equilibrar a carga tributária entre produtos nacionais e importados, além de promover a sustentabilidade através do programa MOVER.

Entender os detalhes dessa nova legislação é crucial para consumidores e comerciantes que dependem dessas plataformas. Confira.

Nova taxação para compras internacionais

A Câmara dos Deputados aprovou a criação do MOVER (Programa Mobilidade Verde e Inovação), que inclui a extinção da isenção de tributos para importações.

A partir de agora, haverá uma taxação de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50. Essa decisão foi resultado de intensas negociações entre a Câmara e o governo.

Paulo Guedes, líder de uma ala do PT, defendeu que a taxação fosse discutida separadamente, enquanto o relator do projeto, Átila Lira, sugeriu uma taxação menor de 20% em vez dos 60% inicialmente propostos.

O objetivo principal dessa mudança é garantir a isonomia tributária entre produtos importados e os fabricados no Brasil, respondendo a uma demanda do setor varejista nacional.

A medida também visa evitar demissões que poderiam ocorrer devido à concorrência desleal de produtos importados que chegam ao Brasil com menores custos tributários.

Com a nova taxa, espera-se um equilíbrio maior no mercado, permitindo que empresas brasileiras possam competir em condições mais justas.

Além disso, a medida visa combater práticas fraudulentas onde produtos de alto valor são declarados como itens de baixo valor para evitar a tributação.

Atualmente, empresas inscritas no programa Remessa Conforme, como AliExpress, Shopee, Shein, e outras, estão isentas de pagar tributos para compras internacionais de até US$ 50, com exceção do ICMS de 17%.

No entanto, com a nova regulamentação, essa isenção será removida, e todas as compras até esse valor serão sujeitas à nova alíquota de 20%.

Esse ajuste é uma tentativa de harmonizar as regras de importação com as práticas tributárias nacionais e garantir uma arrecadação mais justa.

Impacto da taxação nas compras internacionais

A implementação da nova taxação terá um impacto significativo no comércio eletrônico, especialmente para consumidores que costumam fazer compras em plataformas internacionais.

Sites como Shein e Shopee, conhecidos por oferecerem produtos a preços competitivos, serão diretamente afetados.

A adição de uma taxa de 20% sobre compras de até US$ 50 pode desincentivar os consumidores a realizar essas transações, tornando os produtos menos atrativos em comparação aos itens disponíveis no mercado nacional.

Essa mudança também pode levar a um aumento nas práticas de consumo consciente e sustentável.

O programa MOVER, que inclui incentivos fiscais para empresas que investem em descarbonização e sustentabilidade, está alinhado com os objetivos de reduzir a pegada de carbono e promover práticas comerciais mais ecológicas.

As empresas que não cumprirem os requisitos de sustentabilidade poderão ter suas habilitações canceladas, reforçando a importância de compromissos ambientais no setor automotivo e além.

Além disso, o novo regulamento pode estimular o fortalecimento do comércio local.

Com a taxação sobre produtos importados, os consumidores podem ser mais inclinados a comprar produtos fabricados localmente, apoiando a economia nacional e contribuindo para a geração de empregos.

Essa reorientação do consumo pode beneficiar pequenas e médias empresas brasileiras que produzem itens de qualidade comparável aos importados.

Futuro do comércio internacional

Com a nova taxação, o futuro do comércio internacional no Brasil enfrenta mudanças significativas.

A expectativa é que a medida gere um impacto positivo na arrecadação fiscal, possibilitando investimentos em áreas prioritárias como pesquisa e desenvolvimento (P&D) e projetos sustentáveis.

O programa MOVER, que pretende investir cerca de R$ 193 bilhões entre 2024 e 2028, destinará recursos ao abatimento de tributos em contrapartida aos investimentos feitos por empresas em P&D e novos projetos de produção.

A criação do Fundo Nacional para Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT) é outra iniciativa dentro desse contexto, com recursos estimados em R$ 35 bilhões para 2024 e crescentes até 2028.

Esses fundos serão aplicados em programas prioritários dentro da cadeia automotiva, visando a redução de 50% nas emissões de carbono até 2030.

A participação no programa MOVER requer que as empresas operem no território nacional ou tenham projetos de desenvolvimento planejados para o Brasil.

Embora a nova taxação represente um desafio para consumidores e plataformas internacionais, ela também abre oportunidades para uma economia mais sustentável e equilibrada.

A adoção dessas medidas reflete um esforço do governo para harmonizar o comércio internacional com as práticas tributárias locais, promover a sustentabilidade e fortalecer o mercado nacional.

Fonte: Pronatec


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