Os Correios anunciaram nesta semana que devem aplicar um reajuste em suas tarifas postais e telegráficas nacionais e internacionais. O aumento será na casa dos 4,39%, e começa a valer a partir do próximo dia 3 de abril. A medida pegou muitos usuários de surpresa.
De acordo com a estatal, o reajuste acontece todos os anos, e em 2024 não seria diferente. Desta vez, o aumento foi definido com base na inflação medida pelo Índice de Preços Nacional ao Consumidor Amplo (IPCA), com base nos dados registrados entre os meses de janeiro e dezembro do ano passado.
Mudanças nas tarifas
Considerando os novos critérios de reajuste, ficou definido o seguinte sistema:
- O primeiro porte (até 20 gramas) da carta comercial passa para R$ 2,55.
- No caso de telegrama nacional redigido pela internet, a nova tarifa é de R$ 10,74 por página.
- O telegrama fonado passou para R$ 15,56 na agência, e R$ 12,96 pelo telefone.
Para os envios internacionais, será preciso analisar com antecedência de qual grupo de países é o seu produto.
- Grupo 1: Argentina, Paraguai e Uruguai;
- Grupo 2: demais países da América do Sul;
- Grupo 3: Américas Central e do Norte;
- Grupo 4: Europa;
- Grupo 5: Ásia, Oriente Médio, África e Oceania.
Queda nos reajustes
Embora o reajuste tenha sido lamentado pelos usuários que costumam usar os serviços da empresa, o fato é que a correção deste ano está abaixo das que foram indicadas nos anos anteriores. Veja:
- correção de 2022: 9,56%;
- correção de 2023: 5,49%;
- correção de 2024: 4,39%.
Detalhamento de valores
- Cartas e Cartões postais
- Franqueamento Autorizado de Cartas – Nacional
- Serviço de Telegrama Nacional
Parceria com a Caixa
Em entrevista nesta terça-feira (26), membros do governo federal anunciaram que os Correios deverão dividir estruturas físicas com a Caixa Econômica Federal. A ideia é que todos os serviços das duas empresas sejam compartilhados ao menos até o final deste ano.
“Até o final do ano, todos os serviços estarão disponíveis nas agências dos Correios e dos Correios, na Caixa”, disse presidente da Caixa Econômica Federal Carlos Antônio Vieira.
Nos últimos dias, o Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome também anunciou que poderia usar o alcance dos Correios para melhorar a experiência do programa Bolsa Família.
A avaliação é de que os Correios podem chegar em pessoas que precisam de ajuda do governo federal, mas que na maioria das vezes não conseguem entrar em programas de caráter social, como é o caso do Bolsa Família.
Fonte: Noticias Concursos
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