Homem é acusado de decapitar pai e mostrar a cabeça no YouTube | Brazil News Informa
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWsAGD_bJFPvupQe0RN8IlWastznQg_N9qZ0v-FIwlhLMiFR38Muh2j4lq4hO7KKpbkGa66-VV8ZBcS0Vp_Saigk-hM4RhSDk_zehXhyGYV2lbZM8HoTudiFEb1mwcx31qeRucPhEI2KiWwR3BBUcOIndhmGJ_xA4u4KCPwwvX0rBStEWyKAuc9oeZWnFc/s320/2024-02-01t001243z-1-lynxmpek100zs-rtroptp-4-pennsylvania-beheading-scaled-e1706796648696.jpg)
O norte-americano Justin Mohn, de 32 anos, foi preso, sem possibilidade de fiança, na quarta-feira, 31, após ser acusado de matar o seu pai e mostrar a cabeça decapitada em um vídeo de YouTube, em Middletown Township, na Pensilvânia (EUA).
De acordo com o gabinete do procurador distrital, do tribunal de Bucks County, o homem foi acusado de assassinato em primeiro grau, abuso de cadáver e posse de um instrumento de crime.
Segundo as autoridades, a polícia foi até a casa de Justin Mohn na noite de terça-feira após receber uma ligação da mãe dele. No local, encontraram o pai de Mohn, Michael, 68 anos, decapitado em um banheiro, com uma grande quantidade de sangue ao seu redor e uma faca e uma machete na banheira, disse o promotor.
Após o assassinato, Mohn publicou um vídeo de 14 minutos no YouTube com o título “Milícia de Mohn – Um Chamado Às Armas para Patriotas Norte-Americanos”, disse a polícia, em uma declaração de causa provável publicada online. O vídeo foi visto mais de 5 mil vezes antes de ser retirado, conforme a CNN.
Durante o vídeo, Mohn mostrou a cabeça do seu pai aos espectadores duas vezes e o identificou pelo nome, dizendo que “ele agora está no inferno para sempre”, enquanto lia um roteiro, afirmou a polícia no documento.
Ele também disse que seu pai, que trabalhava para o governo federal, era um traidor, criticou a administração Biden e se descreveu como um líder de milícia, de acordo com a NBC News.
Onda de violência nos EUA
O assassinato acontece durante a maior onda de violência política nos Estados Unidos desde os anos 1970, segundo uma investigação da Reuters ano passado.
A reportagem documentou pelo menos 232 atos de violência motivados por política desde que os apoiadores de Trump invadiram o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021. Esses ataques incluem tumultos e brigas em manifestações políticas, além de agressões e assassinatos politicamente motivados.
Entre os 22 incidentes fatais de violência política identificados pela contagem da Reuters, pelo menos 15 foram atribuídos pela polícia ou pelos promotores a agressores que expressaram opiniões associadas à extrema-direita.
A polícia foi alertada quando a mãe de Mohn relatou que não havia visto seu filho e que o carro do marido havia desaparecido.
Horas depois de a polícia responder à cena macabra, as autoridades levaram Mohn sob custódia para o Fort Indiantown Gap, um centro de treinamento da Guarda Nacional no Condado de Lebanon, a cerca de 177 kms da casa.
Fonte: IstoÉ
0 Comentários