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Hoje é o dia de ver o eclipse anular do sol. Se prepare! | Brazil News Informa

Hoje é o dia de ver o eclipse anular do sol. Se prepare! | Brazil News Informa

Se você perguntar para qualquer pessoa o que ela acha do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), com certeza vai encontrar opiniões diferentes. Contudo, uma questão complicada deve aparecer na resposta da maioria delas: a demora das filas de espera. 

E é justamente pensando nesse problema que o Ministério da Previdência Social está trabalhando para trazer novas ferramentas. A seguir vamos falar de uma novidade que pode facilitar esse processo e, quem sabe, acelerar bastante esse tipo de situação. Confira e saiba quais são os mecanismos que podem melhorar essa situação.

Autosserviço pelo INSS?

É isso mesmo! O Instituto Nacional do Seguro Social vai começar a testar em outubro dois tipos de mecanismos de autosserviço. 

Como indica o nome, serão plataformas onde os beneficiários poderão acelerar o serviço através de um atendimento às suas demandas. Ou seja, ao invés de precisar obrigatoriamente de ajuda, algumas pessoas poderão resolver as questões rapidamente. 

A ideia é que os testes comecem para dois tipos de autosserviço: através de totens que vão ficar nas agências e usando o próprio WhatsApp. 

O objetivo é principalmente acelerar dois processos:

Perícia médica: que é essencial para a solicitação de benefícios por incapacidade, por exemplo; 
Avaliação social: etapa necessária principalmente para pessoas que vão receber o Benefício de Prestação Continuada (BPC). 

Auto atendimento do INSS nas agências 

Os testes para os atendimentos com totens nas agências do órgão estão com data marcada: entre os dias 23 e 27 de outubro. 

Em um primeiro momento, o auto atendimento nas máquinas do INSS acontecerão nas agências de Santo Amaro e Mauá, em São Paulo. Essas definições possivelmente foram estratégicas por conta do alto fluxo nesses locais. 

Ainda não existe uma previsão de datas-teste para outras cidades pelo país. Essa automação dos atendimentos é parte fundamental do projeto que vai modernizar o INSS. 

Tudo está sendo feito em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 

Como vai ser o auto atendimento do INSS pelo WhatsApp?

Por fim, é importante lembrar que em abril o ministro da Previdência, Carlos Lupi, já afirmou que o INSS vai usar o WhatsApp para falar com os beneficiários. Contudo, esse serviço ainda não começou a ser implementado. 

Não foram divulgados também os detalhes sobre o auto atendimento do INSS pelo WhatsApp. O que se sabe é que a fase de testes deve começar em breve. 

Além disso, a expectativa é que os atendimentos via Whats tragam informações sobre vários tipos de situações. Entre os destaques estão: agendamento de perícias, orientações sobre os auxílios (pensões e aposentadorias), andamento de pedidos, etc. 

Sempre lembrando: o serviço do INSS pelo WhatsApp ainda não começou. Por isso nunca dê nenhuma senha de acesso ou informação pessoal para alguém que pede isso.

Golpistas já estão tentando obter dados privilegiados desta forma. Tenha muito cuidado já que o INSS não pede informações pessoais. Oeclipse anular do sol está previsto para este sábado (14) e poderá ser visto do Brasil. Na ocasião, a lua vai cobrir a maior parte do disco solar, deixando apenas um anel brilhante na borda. O Observatório Nacional, órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, vai transmitir o eclipse em evento virtual O Céu em sua Casa: Observação Remota, que é uma opção para que as pessoas acompanhem o fenômeno com segurança.

A transmissão virtual terá início às 11h30 da manhã (horário de Brasília) quando o eclipse anular estiver começando na costa oeste dos Estados Unidos, e vai acompanhar todo seu percurso até que chegue ao seu final na costa leste do Brasil em torno das 17h30. Para saber onde o eclipse será visível, observatório indica uma página na internet.

“O eclipse anular ocorre quando a Lua, como vista a partir da Terra, parece menor que o Sol [no céu]. Assim, a Lua não cobre o disco solar totalmente, restando um anel luminoso no contorno da lua, daí a razão do nome 'eclipse anular'”, explicou o doutor em Astrofísica Leonardo Almeida, professor da Escola de Ciências e Tecnologia (ECT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

O fenômeno é diferente de um eclipse total, quando a lua cobre completamente o disco solar, deixando apenas a coroa solar visível. O Observatório Nacional aponta que o eclipse anular ocorre quando a lua está em seu apogeu, o ponto mais distante de sua órbita da Terra, e nesse momento a Lua aparece menor, o que permite que este anel seja visível no eclipse.

Almeida aponta que essa diferença se deve ao fato de que a órbita da lua ao redor da Terra não é circular, o que faz com que a distância entre ambas varie ao longo do período de translação da Lua.

Tipos de eclipse

“Quando a Lua está mais próxima da Terra, temos um eclipse total; quando a Lua está mais distante, temos um eclipse anular. Nos dois casos, naturalmente, os discos lunar e solar têm de se sobrepor completamente, sem o que se tem um eclipse parcial”, disse o astrofísico. Há ainda o eclipse híbrido, que ocorre quando o eclipse anular muda para um eclipse total, ou vice-versa, ao longo do caminho do eclipse.

O especialista ressalta que o eclipse no formato anular não poderá ser visto de todo o país. “Apenas em alguns estados das regiões Norte (Amazonas, Pará e Tocantins) e Nordeste (Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba) do Brasil o eclipse anular poderá ser visto. Nos demais estados do país, o eclipse será parcial. Isso ocorre porque a visibilidade de um eclipse depende da posição do observador em relação à linha do eclipse”, disse o astrofísico.

O professor Tarciro Mendes, também da Escola de Ciências e Tecnologia (ECT) da UFRN e doutor em Física, explica que é necessário que o observador esteja exatamente sobre a linha “riscada” pela umbra, que é a região onde a sombra da Lua sobre a Terra é a mais intensa. “Contornando a umbra temos a penumbra, onde os observadores sob ela podem observar um eclipse parcial. Fora da penumbra e da umbra, não é possível observar eclipse algum”, disse.

O físico explicou que, no Brasil, o eclipse começa a ser visto às 14h05 na cidade de Tefé (Amazonas) e acaba às 17h55 na cidade de João Pessoa (Paraíba), considerando o evento completo, tanto anular quanto parcial. “O Brasil é o país do mundo onde a anularidade - período de tempo em que a Lua permanece totalmente dentro do disco solar - terá a maior duração, 55 minutos e 30 segundos”, ressaltou.

Segundo o Observatório Nacional, a anularidade será visível, além do Brasil, nos Estados Unidos, México, Belize, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia. Em outras partes das Américas - do Alasca à Argentina - um eclipse parcial será visível.

Mendes lembrou que o próximo eclipse anular ocorrerá em 2 de outubro de 2024, mas não poderá ser visto do Brasil, apenas no Chile e na Argentina. “No Brasil, apenas será observado um eclipse parcial nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e uma pequena parte do Nordeste, mais especificamente no sul da Bahia”, disse. Já o próximo eclipse anular a ser observado no Brasil ocorrerá em 26 de janeiro de 2028 e só poderá ser visto completamente nos estados do Amazonas, do Pará e do Amapá.

O último eclipse anular do Sol ocorreu em junho de 2021, mas não foi visível do Brasil, segundo informações do Observatório Nacional.

Fonte: Agência Brasil


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