Publicidade

Notícia INCRÍVEL para quem é entregador pelo iFood: saiba mais! | Brazil News Informa

Notícia INCRÍVEL para quem é entregador pelo iFood: saiba mais! | Brazil News Informa

iFood, o delivery mais popular atualmente firmou um acordo que pode beneficiar os entregadores que atuam na plataforma. O acordo foi firmado entre o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho (MPT) de São Paulo e a plataforma de delivery, juntamente com duas agencias de marketing que se envolveram em uma polêmica recentemente.

Essa medida vai trazer excelentes perspectivas para que os entregadores possam ter mais segurança ao atuar na plataforma a partir de agora. Saiba os detalhes desse acordo. 

Do que se trata o acordo feito com o iFood?

O acordo que foi firmado entre a plataforma de delivery, o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) de São Paulo, que visa estabelecer a liberdade de atuação dos seus entregadores.

O acordo com o iFood, envolve um investimento de R$ 6 milhões em pesquisas, onde essas medidas vão analisar as relações de trabalho no setor de entregas, como também, no mercado publicitário. 

Além disso, a medida estabelece políticas internas para desenvolver a liberdade de expressão e promover a transparência nas entregas. Bem como, estabelecer regras relacionadas aos últimos acontecimentos promovidos pelas entregadores, que realizaram manifestações para reivindicar melhores condições de trabalho.

Devido a repercussão dessas manifestações uma reportagem da Agência Pública expôs o fato do iFood contratar duas agências de comunicação para desencorajar os movimentos de entregadores. 

Esses movimentos estavam reivindicando melhores condições de trabalho e também aumento nas taxas repassadas pelo aplicativo. Também foi revelado que a empresa enviou uma pessoa para se infiltrar no protesto. Esta pessoa infiltrada foi orientada a desviar a atenção dos manifestantes.

Daí, as agências publicitárias foram contratadas e utilizadas para realizar a produção de campanhas virtuais, sendo estas contrárias às paralisações dos entregadores. Além disso, também foram usados perfis falsos nas redes sociais, e disseminação de fake news para prejudicar o movimento.

Por isso, o Ministério Público do Trabalho entrou em campo para estabelecer um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a ser firmado com  iFood. O acordo prevê o compromisso de não realizar demissões e suspensões de trabalhadores que se envolvam em movimentos de reivindicação.

Como também, aqueles que se envolvem em partidos políticos, sindicatos, manifestações ou realizam publicações nas redes sociais que sejam em defesa dos direitos trabalhistas, não podem ser punidos pela empresa.

O acordo também prevê que a plataforma junto com as agências de comunicação Benjamim e Social QI, realizem uma campanha de marketing para abordar a importância do respeito ao direito à informação na internet.

Além disso, as empresas deverão emitir uma declaração conjunta para destacar os fatos investigados, como também, efetuar o cumprimento dos termos do acordo.

Transparência trabalhista e compromisso com a sociedade

Este caso do iFood gerou reflexão por parte dos especialistas em comunicação e fez com que procurador da República, Yuri Corrêa da Luz, falasse sobre informação e direito de expressão.

O direito à informação requer que os cidadãos saibam quem está por trás de cada conteúdo que é divulgado, e estes devem prestar atenção no contexto que está sendo apresentado e qual a sua real finalidade. 

O procurador ressalta que essa percepção é essencial para que as pessoas possam formar suas opiniões de maneira livre, sem que sejam censuradas. Sendo esse o motivo da plataforma sofrer tal sanção pelo Ministério Público.

Além das medidas que o iFood deve cumprir, a empresa também será responsável por desenvolver um programa de conformidade de direitos humanos.

Deverá elaborar uma organização para identificar possíveis ameaças à transparência trabalhista e sugerir estratégias para preveni-las. Caso a medida seja descumprida, o iFood, a Benjamim e a Social QI deverão pagar multa de até R$ 500 mil.

Fonte: Pronatec

Participe do nosso Grupo no Whatsapp e fique por dentro de todas as noticias do Site Brazil News Informa

Postar um comentário

0 Comentários