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'Ia me dar seis tiros na cara': tio de cigana morta na Bahia admite romance de seis anos com sogra da vítima e relata ameaça do marido dela | Brazil News Informa

'Ia me dar seis tiros na cara': tio de cigana morta na Bahia admite romance de seis anos com sogra da vítima e relata ameaça do marido dela | Brazil News Informa

Eu e a Janaína tínhamos um caso há mais ou menos seis anos. Naquela época o marido dela descobriu, me encontrou e disse que ia me dar seis tiros na cara. Mas o tempo passou e agora quando soube que a minha sobrinha ia casar com o filho de Janaína, eu disse que era melhor pararmos de nos encontrar. Ficamos afastados e voltamos a nos falar há uns 90 dias. Até que aconteceu a tragédia — afirma Ricardo.

De acordo com o tio da vítima, o romance era conhecido pela comunidade cigana de Guaratinga, onde as duas famílias vivem. Ele contou que Janaína costumava presenteá-lo com bens caros para que não a deixasse. Entre os agrados que recebeu, ele lista uma pulseira de ouro e R$ 25 mil. Apesar de não recusar os presentes, ele afirma que tentava terminar o romance, mas não conseguia porque Janaína já teria tentado se enforcar, de acordo com Ricardo, e cortava os pulsos.

— Todo mundo desconfiava. Eu tentava não deixar na cara, mas a Janaína não conseguia. Ela me dizia que o marido batia muito nela.

Família de Hyara acredita em vingança

No dia 6 de julho, a cigana Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, foi morta a tiros em Guaratinga, na Bahia. Ela estava casada há dois meses com seu marido, de mesma idade, apontado como principal suspeito do crime pelos familiares da vítima.
Ao GLOBO, o pai da jovem disse que acredita que o assassinato foi planejado pelo pai do genro, que não aceitava ser traído pela mulher com Ricardo, tio de Hyara. Há vídeos em que Júnior Silva Alves, pai do suspeito de ter feito disparos, aparece bebendo e manipulando uma arma preta.

— Ele sabia que minha filha era muito querida por todos da comunidade e principalmente pela família dela. Então, ele planejou casar o filho dele com a minha filha e mandou o menino matar a Hyara, porque achou que não fosse dar em nada — defende Hiago Alves.

Os casamentos na comunidade cigana são arranjados e costumam acontecer quando os noivos ainda são bem jovens. Assim como Hyara, o marido, agora foragido, tem 14 anos. Para o pai de Hyara, a filha foi usada para a família do noivo se vingar do caso extraconjugal. Procurada pelo GLOBO, a Polícia Civil da Bahia ainda não informou se Júnior tinha ou não posse de arma. Todos os integrantes da família do noivo, inclusive a mãe envolvida no romance, estão foragidos desde o assassinato.

Polícia investiga feminicídio

A morte da jovem, que tinha uma conta com 18 mil seguidores no TikTok, é investigada como feminicídio pela Polícia Civil do estado. Procurada, a polícia informou que não dará detalhes sobre o caso.

Fonte: Globo

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