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Verdade ou mito: comer CHOCOLATE todo dia faz BEM? Saiba a verdade! | Brazil News Informa

Verdade ou mito: comer CHOCOLATE todo dia faz BEM? Saiba a verdade! | Brazil News Informa

Você consegue comer só um pedacinho de chocolate por dia, ou sempre que está perto de uma barra devora ela inteira? O chocolate é um alimento amplamente conhecido e consumido em todo o mundo, principalmente porque os ingredientes que fazem parte dele exercem um grande impacto nas nossas sensações, o açúcar e gordura. 

No Brasil, de acordo com a Anvisa, o chocolate é definido como um produto derivado do cacau (Theobroma cacao L.). Sendo assim, o produto deve ser uma mistura da massa de cacau, pasta ou liquor de cacau, manteiga de cacau e outros componentes, que podem ser leite, açúcar, saborizantes e etc. Além disso, deve conter, 25% no mínimo, de sólidos de cacau. Continue a leitura para saber mais sobre o mundo do chocolate e seus benefícios.

Os benefícios do consumo moderado de chocolate

Os cientistas têm se dedicado a estudar os efeitos benéficos do consumo de chocolate no organismo. Embora ainda não seja possível prescrevê-lo como remédio, principalmente os chocolates que possuem muito açúcar e leite, evidências indicam que determinados nutrientes presentes no cacau podem melhorar a função cardíaca e cerebral.

Estudos sugerem que os flavonoides encontrados no cacau têm potencial para promover a saúde cardiovascular, atuando no manejo de veias e artérias. Consumir chocolate mais de uma vez por semana pode estar associado a uma redução do risco de doença arterial coronariana, devido à capacidade desses nutrientes em reduzir a inflamação e aumentar o HDL, conhecido como colesterol bom.

Ainda não se estabeleceu a dose exata necessária de chocolate, nem quais tipos são mais benéficos. Entretanto, é provável que o benefício esteja ligado ao consumo moderado. Uma vez que os estudos não consideraram casos de diabetes, obesidade e outros ingredientes adicionados aos produtos, como açúcar, gordura e leite.

O chocolate como opção de doce moderado

Uma pesquisa recente comparou o consumo de chocolate com o de um snack rico em carboidratos. Sendo assim, o estudo concluiu que o chocolate não prejudicou a saúde tanto quanto o snack. Embora os resultados não permitam afirmar se a melhora na saúde ocorreu devido ao consumo de chocolate ou à exclusão do snack, indicam que o chocolate pode ser uma opção interessante de doce quando consumido com moderação.

Portanto, é importante destacar que não existe uma recomendação diária específica para o consumo de chocolate, mas sim para o consumo de açúcar adicionado. O Ministério da Saúde, seguindo as diretrizes da OMS, sugere que a ingestão diária de açúcar adicionado não ultrapasse 10% do valor calórico total. Isso equivale a 200 kcal em uma dieta de 2.000 kcal/dia. Essa quantidade de açúcar está presente em cerca de 100 g de chocolate e, pensando em saúde, essa porção de 100 g não é indicada para o consumo diário.

Porção diária para um adulto

O chocolate não precisa ser um alimento proibido. Dentro de uma dieta equilibrada para pessoas saudáveis, é possível incluir essa quantidade moderada de 10 g a 30 g por dia. No entanto, é essencial ter cuidado para não exceder a cota diária de açúcar. Já que essa substância está presente em muitos alimentos ultraprocessados, inclusive salgados, como pães e molho de tomate, por exemplo.

Além disso, é importante ressaltar que a quantidade de cacau presente no chocolate ao leite geralmente é menor em comparação a outros ingredientes menos saudáveis, como açúcar e gordura. Por esse motivo, chocolates com 70% ou mais de cacau são mais recomendados, pois possuem maior teor de compostos bioativos benéficos à saúde.

Os componentes do cacau e seus efeitos no cérebro

As substâncias presentes no cacau, como a teobromina e a cafeína, atuam como estimulantes cerebrais, proporcionando uma sensação imediata de maior energia para as atividades do dia a dia. Já a feniletilamina, outra substância presente no chocolate, estaria envolvida na liberação de dopamina, um neurotransmissor associado à sensação de bem-estar. 

Alguns atribuem a essa substância um suposto efeito afrodisíaco. Entretanto, a ciência esclarece que tais sensações são mais decorrentes da combinação de açúcar e gorduras do que da feniletilamina em si. Ao ser consumida, essa molécula é metabolizada pelo organismo antes mesmo de alcançar o cérebro. Portanto, o efeito no humor é mais resultado da combinação de ingredientes, como altos teores de açúcar e gordura, que estão relacionados ao sistema de recompensa cerebral.

Posso emagrecer comendo chocolate?

O consumo excessivo de chocolate, devido ao seu teor calórico, açúcar e gordura, pode contribuir para o ganho de peso e elevar os níveis de glicose no sangue. É importante ressaltar que muitos chocolates disponíveis no mercado são considerados produtos ultraprocessados, associados à obesidade e a diversas doenças crônicas.

Entretanto, se está seguindo uma dieta para perda de peso, você pode incluir uma pequena porção de chocolate em seu cardápio. Isso pode te ajudar a satisfazer a vontade de açúcar e evitar o consumo de outras sobremesas menos saudáveis. Sendo assim, os especialistas recomendam a leitura dos rótulos, buscando identificar a lista de ingredientes. Quanto mais próximo do início da lista o cacau estiver, maior será a quantidade em relação aos outros componentes.

Uma estratégia é fracionar o chocolate em mini-porções, evitando excessos. Uma porção de 25 g varia de 136 kcal a 155 kcal, dependendo da marca.  No entanto, essa abordagem funciona apenas para aqueles que possuem um bom autocontrole. Se você está em uma dieta e não se satisfaz com apenas quatro quadradinhos de chocolate ao leite, talvez seja melhor evitar o consumo diário e reservá-lo para ocasiões especiais. O equilíbrio e a consciência das escolhas alimentares são essenciais para manter uma dieta saudável e alcançar seus objetivos de peso.

Chocolate amargo e a dieta para emagrecer

Se está de dieta e não sabe qual chocolate escolher, prefira os que possuem mais cacau.  Os chocolates amargos são caracterizados por um maior teor de cacau sólido, variando de 50% a 90%. Essa diferença em relação ao chocolate ao leite reside na quantidade de cacau, o que resulta em menor presença das substâncias potencialmente benéficas para a saúde. Quanto maior o teor de cacau, menor é a adição de açúcar, proporcionando maior disponibilidade de polifenóis e flavonoides.

Entretanto, é importante ressaltar que o chocolate amargo também é rico em gordura, assim como o chocolate ao leite, resultando em um valor energético semelhante. Ao comparar essas duas opções e considerando situações em que se deseja controlar a ingestão calórica, optar pelo chocolate ao leite pode ser uma alternativa viável. Porém, é importante levar em conta as particularidades e o contexto individual de cada pessoa. Sendo assim, ter o acompanhamento de um nutricionista é fundamental.

Da fruta do cacau à barra de chocolate: o processo de fabricação

O chocolate é produzido a partir das amêndoas do fruto do cacaueiro, conhecido como cacau. Essas amêndoas passam por um processo que inclui etapas de fermentação, torrefação e moagem. O resultado dessa moagem é uma pasta chamada líquor de cacau, que é utilizada para extrair a manteiga de cacau e a pasta de cacau. A deliciosa barra de chocolate que consumimos é o resultado do processamento dessa pasta, juntamente com a manteiga de cacau e outros ingredientes, como açúcar, leite e baunilha.

A origem do termo chocolate remonta à palavra xocalatl, utilizada na língua asteca para descrever uma bebida amarga. Essa bebida era feita pelos astecas e maias, utilizando especiarias e servida quente. Assim, desde o cultivo do cacaueiro até o processo de transformação em uma barra de chocolate, diversas etapas são percorridas para nos proporcionar essa iguaria tão apreciada ao redor do mundo.

Curiosidades

  • A quantidade de pasta de cacau que determina o quão amargo é o chocolate.
  • Chocolate ao leite é o queridinho com sua textura e sabor. Sendo assim, é o mais consumido no mundo.
  • Cada país define a quantidade de cacau mínima em uma porção de chocolate ao leite. No Brasil e na maioria dos países é de 20% a 30%. Já nos Estados Unidos a quantidade de cacau é de 10% a 12%.
  • O Brasil é um dos cinco maiores consumidores de chocolate no mundo.
  • De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (ABICAB), em 2021, a produção de chocolate foi de mais de 690 mil toneladas.

Componentes e escolhas para pessoas com diabetes

O cacau é um alimento rico e complexo, composto por diversos componentes bioativos, como os polifenóis. Os flavonoides, um tipo de polifenol, se destacam por seus efeitos antioxidantes, como a epicatequina, catequina, procianidina, teobromina e cafeína. Entretanto, durante o processamento do cacau, parte das fibras presentes na fruta é perdida. Por exemplo, a cada 100 kcal provenientes de chocolate, apenas 0,6 g são de fibras.

Quando se trata de pessoas com diabetes, é fundamental considerar qual opção de chocolate é mais adequada para a sua alimentação. Em muitos casos, o chocolate diet não é recomendado, pois possui a mesma quantidade de carboidratos que o chocolate tradicional e, muitas vezes, mais gorduras para manter o sabor, o que pode afetar os níveis de glicemia de maneira semelhante.

Ao fazer a escolha, é importante analisar as informações nutricionais presentes na embalagem. Geralmente, essas informações são apresentadas em forma de tabela ou lista na parte de trás do rótulo. Compare a quantidade de carboidratos e açúcares em todas as versões de chocolate. Se os valores forem semelhantes, é preferível optar pela versão tradicional.

Fonte: Pronatec

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