Vídeo: bolsonarista convoca atiradores para ameaçar Lula | Brazil News Informa.jpg)
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Não é de hoje que se fala que a segurança do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisa ser bem planejada e ter um esquema reforçado. Isto se faz necessário principalmente nestes dias em que eleitores e apoiadores do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não se conformaram com a derrota do mandatário nas urnas.
Desde 31 de outubro, um dia após o 2º Turno das Eleições 2022, que bolsonaristas estão acampados em frente a quarteis do Exército em várias cidades do Brasil. O ato defende golpes Militar e de Estado. Também há manifestação do tipo por parte de caminhoneiros que chegaram a bloquear estradas.
Movidos pelo ódio e cegos pela paixão por Bolsonaro, os golpistas perderam a linha do bom senso e da civilização ao desrespeitar a Constituição e até mesmo as demais leis do país para impor suas preferências - e ainda assim se apresentam como patriotas.
No último sábado (26), o empresário Milton Baldin, gravou um vídeo em frente ao Quartel General de Brasília (DF), no qual convoca atiradores a se unirem à manifestação e "defenderem" o país. Disse ainda não temer a manchar com o próprio sangue a bandeira verde e amarela do Brasil.
Baldin convocou empresários e produtores do agronegócio a darem férias a caminhoneiros e os enviarem à Brasília, dizendo que “são só quinze dias, não vai fazer diferença”.
Em outro trecho do discurso, faz referência ao dia 19 de dezembro, data da diplomação dos candidatos eleitos em 2022.
"Se nós perdermos essa batalha, o que vocês acham que vai acontecer no dia 19? Vamos entregar as armas e aí vão dizer: 'perdeu, mané'. E como vamos defender nossa propriedade e a nossa família?", questiona o empresário.
Ele também convocou os colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs) e todos que têm armas legais à Brasília, citando o número de 900 mil atiradores que ele afirma existirem no país.
Até agora, foram editados 19 decretos, 17 portarias, duas resoluções e três instruções normativas pelo governo Bolsonaro e ainda dois projetos de lei que flexibilizam as regras de acesso a armas de fogo e munições. Os CACs foram os principais beneficiados com uma série de flexibilizações.
Interagindo com um homem vestido com um uniforme camuflado, a quem chama de “major” no vídeo, Milton Baldin disse que só sairá de Brasília junto com ele, pois “essa batalha é nossa”. Completando a assustadora convocação a atiradores, o mato-grossense ainda completou, segurando uma bandeira do Brasil: "Essa bandeira, ela até pode ser vermelha, mas com meu próprio sangue".
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