Suspensa das redes sociais por decisão do TSE, Carla Zambelli usou o Instagram do marido, coronel Aginaldo de Oliveira, para criticar as urnas eletrônicas e fazer insinuações sobre o relatório que o Ministério da Defesa apresentou ao TSE e que não apontou nenhuma fraude nas eleições, mas pediu apurações sobre o código-fonte.
Na gravação, feita de dentro de um carro na noite de ontem, após a divulgação do relatório, diretamente dos Estados Unidos, Carla Zambelli disse que as Forças Armadas não têm o código-fonte, fato já negado pelo próprio tribunal já que os dados do código-fonte estão públicos. Em seguida, Zambelli diz que questionamentos sobre as eleições geram “censura”:
– A questão é que cada pessoa que fala sobre esse assunto, independente da tonalidade que ele usa, seja para perguntar ou questionar, ou aferir, ou cutucar, ela é automaticamente calada.
Zambelli diz ainda que a lei da censura não existe no Brasil, mas hoje tem dez deputados silenciados. Depois, ela lê as funções das Forças Armadas, diz que as leis no país não são cumpridas e que o relatório “nada mais é do que um aviso”.
– Não temos mais leis sendo cumpridas no Brasil e esse relatório nada mais é do que um aviso dizendo que temos, sim, agora todas as cartas na manga e na mesa, ou o TSE entrega os códigos-fontes para as Forças Armadas ou ela pode agir pela garantia da lei e da ordem.
Afinal de contas, TSE, porque esconder com tanta veemência o código-fonte?
A bolsonarista está proibida pelo TSE de criar perfis nas redes sociais até a diplomação de Lula como presidente. A multa pelo não cumprimento da decisão é de R$ 100 mil. Carla Zambelli arranjou, no entanto, um atalho para driblar o veto.
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