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Casal cai em golpe e paga mais de R$ 1 mil por bandeja de ovos | Brazil News Informa



Casal cai em golpe e paga mais de R$ 1 mil por bandeja de ovos  | Brazil News Informa




"Eu ainda tinha ovos em casa, mas como eu gosto de manter sempre o estoque, além da facilidade que é comprar na porta, pedi para o meu marido sair para pegar uma caixa", contou Agna ao UOL. 

"Ele saiu, e havia dois vendedores atendendo os clientes. Ele escolheu a bandeja e, na hora de pagar, meu marido avisou que seria por cartão, por aproximação". Mas um dos rapazes, segundo a empresária, alegou que a maquininha que eles usavam não aceitava pagamento por aproximação. O marido então aceitou digitar a senha. Hebert contou à esposa que viu quando o vendedor digitou a quantia R$ 16 — e esse foi o valor que via no visor.   

 "Eles falavam muito, como se quisessem distrair a atenção do meu marido. Começaram a falar que o carro que estavam usando era provisório, que o carro de entrega estava quebrado. Assim que finalizaram a venda e antes mesmo que meu marido pedisse a notinha, uma vizinha que mora em uma casa em frente à nossa saiu para pedir ovos também. Mas os vendedores deram a partida no carro e pediram para ela esperar, que logo voltariam para atendê-la".



Vizinha ficou esperando Hebert então voltou para casa, com a bandeja nas mãos. Algum tempo depois, o filho do casal comentou com a mãe que a vizinha continuava em pé, na porta, esperando "o carro do ovo". 

Nesse momento, percebendo que os vendedores não haviam retornado como prometido, ela teve o impulso de checar a compra no aplicativo do banco no celular. "Foi aí que eu vi que, em vez de cobrarem R$ 16, tinham cobrado R$ 1.016. Mil reais a mais. Ficamos desesperados, pois esse dinheiro já estava comprometido. 

Era para pagamento de uma conta. Chegamos a sair pelas ruas do bairro, procurando pelo carro. Eu ainda pensei que podia ter sido um engano, que o rapaz tinha digitado errado Mas não. Eles já tinham desaparecido".


"Fui fazer o B.O. na delegacia e o delegado me pediu que entregasse um extrato detalhado, para podermos identificar o favorecido. Infelizmente, o pagamento não foi feito por PIX, porque no PIX aparecem os dados detalhados.
Foi feito através de débito, no cabeçalho só aparece um código (r-shop) e um nome, que parece ser Priscila". Agna então entrou em contato com o gerente do banco no qual possui conta e explicou o que havia acontecido. A instituição, segundo ela, solicitou um prazo de 120 dias para que pudesse fazer uma investigação detalhada do ocorrido. "Enquanto isso, teremos que arcar com o prejuízo".

Ovos foram parar no lixo A empresária afirmou que, depois do que aconteceu, não teve coragem de consumir os ovos comercializados pelos supostos vendedores. "Joguei tudo no lixo. A gente não sabe se poderia ter algo errado com eles. A gente perde a confiança". 

A filha do casal chegou a um publicar um alerta em seus Stories no Instagram, alertando sobre o que aconteceu com os pais. Depois da experiência, Agna diz que não sabe ainda se voltaria a consumir produtos comercializados na porta de casa. 

"A gente sabe que é uma época difícil, que as pessoas estão precisando de dinheiro, de trabalhar. Aumentou muito o número de pessoas vendendo de porta em porta. Mas quando começa a acontecesse tipo de coisa, a gente fica com receio".

Fonte: UOL

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